Ok, sou fã nato de musicais e todos sabem. Canto mesmo, sei todas as músicas, coreografias, conheço o nome dos diretores, escritores e atores e estou sabendo de todas as peças que virão pro Brasil até 2013.
Para tanto, preciso ir ver todas as produções nacionais possíveis, e a de hoje foi CATS. Antes de tudo, saibam que já assisti o DVD com o melhor elenco já feito umas 7632 vezes e já tinha visto uma produção americana que tinha vindo para o Credicard Hall faz uns anos.
E olha, que orgulho dos brasilerinhos, viu?
A produção em si está impecável, como é de costume nas montagens da T4F, já que eles copiam cada poeira das montagens internacionais. A peça é fofíssima, como o esperado, e é muito difícil não se encantar com aquelas milhares de luzes piscando, e vinte gatos cantando e pulando durante 2h seguidas. Mas fiquei muito impressionado com a qualidade e o carisma do elenco: talentosíssimos, como era de se esperar, mas muito carismáticos. Para quem não sabe, em boa parte da peça os gatos passam pela platéia, falam com as pessoas, fazem gracinhas, enfim. Todos estavam tão à vontade, já dominando muito bem a peça a ponto de no intervalo eles liberarem o palco para a platéia visitar e conversar com o Saulo Vasconcelos (old Deuteronomy), não contentes, houve até um "ola" geral na platéia comandado pelo mesmo gato (genial!).
Claro que as crianças foram a loucura. Por sinal, achei uma montagem com um apelo infantil muito forte. E sim, achei isso bom, afinal é uma peça sobre gatos onde não acontece nada de muito concreto, então deixar as crianças felizes é uma boa.
Sobre a parte tensa (leia-se: a presença da Paula Lima) tive a sorte de ir a tarde e, portanto, assistir com a substituta (como tenho feito desde Miss Saigon). Adorei, Memory foi lindo e minha mãe até chorou. As traduções as vezes são um pouquito toscas, como: "Run Tun Tugger é um gato esquisito" (???), mas nada de trumatizante. Percebe-se porém, que Toquinho passou uns 3 meses fazendo Memory e 15 mnutos com músicas como "The old Gumbie Cat".
Mas saibam que o saldo foi bem positivo. Muito melhor que a versão que estava em tour mundial. Talvez pelo fato dos atores estarem acostumados com o teatro, ou pela presença de alguns nomes de peso no elenco. Muito bom, mesmo.
Acho que o uníco probelema é que CATS só pode ser assistido por quem gosta MUITO de musical, pois é tudo que a Broadway pode ser na vida, ou seja, entertainment puro. Não, você não vai sair transformado ou querendo reler todos os livros de filosofia contemporânea que você possui em casa, mas é sempre bom ver esse tipo de superprodução que enche os olhos.
Aliás, mesmo qeu você queira ser cult, vá ver. E depois, compre as edições completas dos poemas do T. S. Eliot e tente não lê-los com o ritmo das músicas da peça.
Para tanto, preciso ir ver todas as produções nacionais possíveis, e a de hoje foi CATS. Antes de tudo, saibam que já assisti o DVD com o melhor elenco já feito umas 7632 vezes e já tinha visto uma produção americana que tinha vindo para o Credicard Hall faz uns anos.
E olha, que orgulho dos brasilerinhos, viu?
A produção em si está impecável, como é de costume nas montagens da T4F, já que eles copiam cada poeira das montagens internacionais. A peça é fofíssima, como o esperado, e é muito difícil não se encantar com aquelas milhares de luzes piscando, e vinte gatos cantando e pulando durante 2h seguidas. Mas fiquei muito impressionado com a qualidade e o carisma do elenco: talentosíssimos, como era de se esperar, mas muito carismáticos. Para quem não sabe, em boa parte da peça os gatos passam pela platéia, falam com as pessoas, fazem gracinhas, enfim. Todos estavam tão à vontade, já dominando muito bem a peça a ponto de no intervalo eles liberarem o palco para a platéia visitar e conversar com o Saulo Vasconcelos (old Deuteronomy), não contentes, houve até um "ola" geral na platéia comandado pelo mesmo gato (genial!).
Claro que as crianças foram a loucura. Por sinal, achei uma montagem com um apelo infantil muito forte. E sim, achei isso bom, afinal é uma peça sobre gatos onde não acontece nada de muito concreto, então deixar as crianças felizes é uma boa.
Sobre a parte tensa (leia-se: a presença da Paula Lima) tive a sorte de ir a tarde e, portanto, assistir com a substituta (como tenho feito desde Miss Saigon). Adorei, Memory foi lindo e minha mãe até chorou. As traduções as vezes são um pouquito toscas, como: "Run Tun Tugger é um gato esquisito" (???), mas nada de trumatizante. Percebe-se porém, que Toquinho passou uns 3 meses fazendo Memory e 15 mnutos com músicas como "The old Gumbie Cat".
Mas saibam que o saldo foi bem positivo. Muito melhor que a versão que estava em tour mundial. Talvez pelo fato dos atores estarem acostumados com o teatro, ou pela presença de alguns nomes de peso no elenco. Muito bom, mesmo.
Acho que o uníco probelema é que CATS só pode ser assistido por quem gosta MUITO de musical, pois é tudo que a Broadway pode ser na vida, ou seja, entertainment puro. Não, você não vai sair transformado ou querendo reler todos os livros de filosofia contemporânea que você possui em casa, mas é sempre bom ver esse tipo de superprodução que enche os olhos.
Aliás, mesmo qeu você queira ser cult, vá ver. E depois, compre as edições completas dos poemas do T. S. Eliot e tente não lê-los com o ritmo das músicas da peça.
Nenhum comentário:
Postar um comentário