quarta-feira, novembro 4

Cólicas estomacais.

Como será que escolhemos nossas músicas favoritas? Como acontece essa sintonia entre nós e elas?

Com certeza é por algum motivo que está muito além de gostos musicais, já que temos uma forte simpatia por algumas composições, cuja a junção da letra e uma melodia nos fazem sorrir e ter um friozinho no estômago.

A música começa a tocar na rádio, a faixa chega no cd, o seu computador seleciona alternadamente e você arregala os olhos e diz; “Ah! Adoro essa música!” e começa a cantar; “From this day on I own my father’s gun...”.

É neste momento que se qualquer pessoa tentar conversar com você, perguntar o que for, você sempre acaba levantando a mão e fazendo sinal de espere um pouco. Olha para ela e continua cantando, interpretando, e claro, batucando nos momentos ápices – geralmente da bateria.

Por que será que só uma música nos faz sentir essas cócegas no estômago?

E não é para sempre. A gente ouve, ouve, ouve até enjoar e depois ficamos anos sem ouvi-la de novo. Ás vezes nunca mais voltamos, ás vezes pegamos certo carinho e se ela tocar de novo, soltamos um suspiro melancólico de “Eu já gostei tanto dessa música”, e preferimos então cantá-la baixinho.


Meu post é assim meio sem ligação e com erros, pois demorei nove horas ao todo para conseguir escrevê-lo. Para quem não sabe, não estou passando mito bem de saúde hoje. Com direito a soro e tudo, nem revisei.

Ontem o placar foi 2 sets á 3

O primeiro foi quando eu estava sentada em frente ao computador, tentando conseguir achar um arquivo para a Rosa lá do teatro. De repente um vulto! Ali estava na minha mesa, um gafanhoto do tamanho do meu dedo médio – só para vocês entenderem a gravidade da situação. Sai correndo com um vácuo no estômago. Gafanhoto 1 x 0 Humanos.

O segundo foi eu tentando implorar para o Tarik fechar a porta do quarto, já que meus pais não estavam em casa, ele teria que assumir a responsabilidade. Imagine se ele faria isso...

- Tarik, eu não estou me mantendo em pé! Estou doente! Só feche a porta...

- Eu? Com esse gafanhoto podendo estar em qualquer lugar do seu quarto? E cantando desse jeito?

Acabamos que meia hora depois, ele com um lençol e eu com uma almofada dando cobertura por trás, fechamos a porta calando toda aquela cantoria. Uhu. Gafanhoto 1 x 1 Humanos.

Foi então que a Nath me ligou e abriu-me os olhos. Sabe, eu moro no décimo andar, se um gafanhoto entrou aqui ele só pode ser o líder de todos, praticamente o Hopper da cidade grande. Ou seja, a batalha era muito mais séria do que parecia. E além do mais ela sugeriu que eu não o matasse, que para me livrar de toda aquele momento negativo eu o libertasse pela janela. Surreal.

O terceiro foi quando o Daniel me ligou e passou minutos repassando uma estratégia militar para que eu acabasse com o inimigo em três passos. Claro, que ele levou a idéia de morte ao animal mais a sério do que a Nath, e assim preferi. Entrei no quarto, não raciocinei, não pensei, só o acertei com um chinelo. Ele ficou manco. Gafanhoto 1 x 2 Humanos.

O quarto, meu pai chegou e achou o inimigo em cima dos meus livros, o acertou, mas ele sumiu logo depois. Gafanhoto 2 x 2 Humanos.

Resumindo, eu dormi na sala e pela manhã a Noeli o achou no meu quarto e o matou.

Oh vida severina.

4 comentários:

  1. Ele passou a noite inteira manco, sentindo dores terriveis?? Não posso acreditar.

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  2. Você é uma criatura sem coração, Barbara...

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  3. Tá certo! Gafanhotos são inimigos das formigas, que destroem fazendas e escravizam os demais insetos. Morram todos.

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  4. Não queridos, atualmente eu sou uma criatura sem estômago.

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