sábado, maio 29
Menos Gullar, bem menos.
sexta-feira, maio 28
Assim caminha a humanidade...
Não escrevi antes porque estive trabalhando e não consegui. Como isto está uma zona e o Fê não vai postar hoje; aqui estou.
Eu ia escrever algo diferente disto, mas ao ver o post do Sandro, decidi-me dividir outra coisa.
Decidi dividir um pensamento louco meu.
Uma vez quando estava lendo um livro do Jostein Gaarder, - não me lembro qual era, mas arrisco-me com “Pássaro Raro” -, ele lançou uma idéia logo de início que me soou surreal.
A idéia era a seguinte; o homem havia conseguido a viagem no tempo. Mas havia conseguido, principalmente, dobrar o tempo quantas vezes quisesse, em qualquer direção, de qualquer forma, logo você poderia escolher coordenadas e saber de qualquer coisa.
Por exemplo, alguém digita uma data e um lugar e automaticamente assistirá o que aconteceu ali. Como se houvessem câmeras de todos os ângulos possíveis, em todos os lugares, todo o tempo. E isto no livro tornou-se tão real, que ele lançou uma TV com esta abordagem, e a partir de então começaram os programas, pacotes, e shows.
Por exemplo; você podia assinar o pacote Vida de Sócrates; duração 7300hs ou 20h por dia durante 365 dias. Ou Garotas Nuas no Chuveiro no ano de 2007, São Francisco – EUA, em 720hs. Ou Decisões tomadas no Salão Oval da Casa Branca em 6500hs. Bom, o tanto que sua imaginação permitir.
Essa idéia é tão absurda, e tão inalcançável na minha mente que do jeito que as coisas estão indo, eu acredito que um dia isto possa acontecer. Que percamos toda, sem exceção, intimidade que hoje temos. Qualquer coisa que façamos hoje, achando que mais ninguém vê, ou que você presenteia uma outra pessoa, com aquele momento de intimidade, um dia será deturpada e colocado em um pacote como; Declarações de amor parte 54.
terça-feira, maio 25
I see you.
terça-feira, maio 18
Um post sobre nada
“E é aqui que nasce a religião, teia de símbolos, rede de desejos, confissão da espera, horizonte dos horizontes, a mais fantástica e pretensiosa tentativa de transubstanciar a natureza. “ –Rubens Alves
Não tenho ainda nada pronto para contar, mas as religiões e indignações vêm me invadindo. Nessa semana estávamos entrevistando um padre católico, e fizemos a querida pergunta; você gostaria de comentar algo sobre a Reforma Protestante?
E não é que a primeira frase dele foi: “Olha, precisava ter um monte de dinheiro”, eu já girei os olhos, tudo o que havia lutado para convencer meu grupo de seis pessoas onde três eram ateus loucos, a não cutucar o homem tinha ido por água abaixo. Tudo bem, foi difícil para todos se manterem em pé diante a câmera.
Fiquei com dó do padre depois de tudo, ele disse muitas coisas com noção, fez render do jeito que precisávamos a entrevista, mas a frase matou, me matou. Lógico, que agora eu só a digo no blog, para criticar. Admito, e pior, depois disso desembestei a fazer perguntas para extrair alguma outra visão absurda dele.
Estamos mergulhados em estudos de religiões e eu ainda de nada sei. Só o livro do Jostein Gaarder já li mais de uma vez, e ainda tenho um trilhão de dúvidas.
A verdade é que gostamos de cutucar, de não entender e depois fazer perguntas irreverentes e inconvenientes. Ou não.
Acabei não dizendo nada, isso sim. Passar bem.
Se liga só no que eu achei
Ela não só escreve de cabeça para baixo como também SÓ consegue escrever assim!
Tive que postar no dia errado de novo, mas essas coisas só acontecem no meio da semana...
segunda-feira, maio 17
Porque na minha familia, nada pode ser normal
- Agora não dá.
- Naná! Por favor, eu preciso muito que você venha aqui!!! – ERA O MEU IRMÃO, portanto, bem não urgente.
- Já já.
Levantei em um salto e corri, tudo isso inconscientemente. Não tive tempo e frieza de pensar e quase cai nas escadas.
quarta-feira, maio 12
Vale a pena tentar
Gosto porque "fez sentido"
Querem ouvir o que eu achei divertidíssimo e em breve escreverei um texto sobre?
Preste atenção nisso, você que se acha cara de pau.
Aula de Grécia Antiga – Como Psístrato subiu ao poder em Atenas (by meu professor lendo as palavras de Heródoto, incapaz de tecer uma blasfêmia ou insulto á qualquer coisa relacionado ao mundo grego, de toga)
A verdade é que Sólon estava no poder em 594 a.C, só que se cansou dos boatos que rondavam o Heládico, de tentar ajudar, fazer novas leis e ninguém dar valor. Quer saber? Vou viajar, ele pensou, vou conhecer o Egito. Arrumou suas malas e foi.
Enquanto isso, um zé ninguém chamado Psístrato teve uma idéia que julgou genial. Foi até os campos, fez ferimentos em si mesmo, em alguns cavalos e mulas, e depois se vestiu para parecer um mendigo. Encaminhou-se para a Ágora de Atenas.
Chegando lá disse a todos; “Espartanos tomaram o poder! Salvem-se, concedam-me um exército e eu ajudarei!”. Perguntem-me se alguém foi conferir se tinha algum espartano na cidade... Não. Alguém se quer perguntou como ele sabia disso, ou quem ele era? Não. Simplesmente, acreditaram e ainda lhe deram o exército.
Psístrato se instalou na Ágora e disse “daqui eu não saio”, simples assim. E ele realmente ficou por lá um tempo, até que alguns atenienses decidiram parar e começar a agir racionalmente, se depois de semanas não havia tido um sinal sequer de espartanos e tinha um gordo morando na Ágora, havia algo estranho. Jogaram-no para fora.
Depois, Atenas teve um pequeno empecilho com a cidade de Mégara por causa da Ilha de Egina, e no meio da guerra adivinha quem aparece sem ser convidado – expressão real usada por Heródoto -, Psístrato. Este vem e ajuda-os a ganhar, tudo bem, mas agora pode voltar pra casa querido.
Sem se dar por vencido, caminhando pelos bosques ele encontra uma jovem muito bonita. E todo mundo sabe que se você encontra uma jovem bonita no bosque e quer subir ao poder, só há uma coisa a fazer; Vista ela como a deusa Atena, pinte-a de dourado para parecer que brilha, se vista com roupas de deus, coloque-a num carro e entre em Atenas coroando-a! – Lógico, eu pensaria a mesma coisa...
E como vocês devem imaginar, o povo ateniense achou digno, acreditou, fez todo o sentido do mundo e ele passou a ser senhor.
Quanto a Sólon, ele voltou da viagem achando que todos sentiam sua falta, mas quando viu o outro, simplesmente se retirou constrangido. - todinho.
terça-feira, maio 11
There goes my hero
5º Bill Bixby e Lou Ferrigno (Hulk)
Bill Bixby nem me marcou tanto, mal me lembro desse cara e nem sei se ele está vivo ainda. Mas Lou Ferrigno, pintado todo verde e arrancando portas e estourando paredes com certeza deu todo um status se falando de Hulk (Além interpretar o Hércules e o Sinbad um pouco depois).
4º Dolph Lundgren (O Justiceiro)
Assim, Dolph Lundgren é arroz de festa, certeza que todo mundo lembra-se dele no Rocky ('I must break you'), Soldado Universal ou He-Man em Mestres Do Universo. Lundgren ainda não sabia falar direito, mas a joselitagem do filme lhe deu certo crédito.
3º John Wesley Shipp (Flash)
Cara, acho que só eu vi essa série de TV, então o posto dele fica difícil de ser tomado pela falta de filmes desse herói. E também não me lembro do ator em nenhum outro filme/série, além de Dawson's Creek. Mesmo assim por muito tempo eu quis ser esse cara.
2º Michael Keaton (Batman)
Tudo bem que ele estava meio gordinho na época, aliás, ainda está, mas cara, a visão do Tim Burton me fez ver o Beetlejuice como Batman até hoje. Podem falar o que quiser, Christian Bale não me convence. Efeitos visuais não me convencem. E a era Val Kilmer e George Clooney foi palhaçada pura.
1º Christopher Reeve (Superman)
Kirk Alyn e George Reeves que me desculpem, mas o Christopher Reeve tem mais aparência de super-herói que todos. Nenhum Dean Cain, Tom Welling ou Brandon Routh (Super15) vai tirar o trono desse cara no quesito Superman, herói.
Bônus:
> Matt Salinger (Capitão América)
Velho, ele entrando sozinho em uma base nazista lotada, nem aí, jogando o escudo para todo lado foi demais assim. Tudo bem que o amarraram em um foguete depois. Eu só me lembro desse cara antes na Vingança dos Nerds; ele deve estar morando com o Shipp.
Nos primórdios tudo era legal, tudo era novidade... Agora tudo ficou tão high tech que perdeu a graça.
quarta-feira, maio 5
"Alimente-os e eles vão comer até que explodam”
Os primeiros fatos a serem notados em "Dogville" são; o filme é divido em atos, há um narrador e em toda a cidade não há cenário. A divisão das casas, das ruas, cômodos ou jardins, é feita por demarcações brancas no chão onde os personagens agem como se realmente houvesse paredes e objetos ali. Por isso que a princípio talvez vocês - que não assistiram - desanimem, mas sejam fortes. Passados os primeiros 40 min, tudo dá certo.
O filme de fato começa com a chegada de uma fugitiva chamada Grace que aparece no meio da noite, após terem se ouvido alguns tiros. Ela é acolhida por Tom, um escritor estacionado com medo de não ser bom o bastante, minerador da própria alma e um verdadeiro antropólogo da cidade. Inicia-se um dilema entre esconder Grace ou não na cidade, já que é procurada pela polícia e pelos gângsteres de quem fugia. O nada que eram as vidas dos cidadãos de Dogville é invadido por questões como; Por que se arriscar por uma desconhecida? E até que momento confia-se em um outro?
Os moradores a primeiro momento são os exemplos de pessoas paradas no tempo, com costumes e tradições tão enraizadas nelas mesmas que até esquecem-se de o quão triste estão suas vidas. Logo, Tom organiza uma reunião onde fora decidido que Grace ficaria por duas semanas, para então a decisão final seria dada. O plano do futuro casal era fazer Grace necessária para os moradores, com uma chance recebida ela dá a si mesma em troca.
Primeiramente ninguém precisava que ela fizesse nada, ao passo que ela decide começar a fazer o que não era necessário, e que ninguém mais faria. Em pouco tempo Grace invade o cotidiano e o pessoal de cada família, dividindo seu tempo para passar em todas as casas todos os dias sem exceção. A presença de Grace vira agradável e ela finalmente se faz necessária, ganha um salário e assim a deixam ficar.
Os moradores ilustram pessoas que ao se depararem com a possibilidade da chantagem, de terem o que lhe faltava naquela cidade, e de enfim serem mais do que alguém, desumanizam a figura – do outro - da moça. Grace perde seu valor, sua dignidade e por fim seu corpo. Sofrendo não só de abusos morais, ela é estuprada pela primeira vez. Tendo seu sagrado corrompido para sempre.
Em todos os personagens há uma clara deficiência de caráter e abstinência de algo em suas vidas, e seria Grace que deveria preenchê-los, como um pagamento pelo silêncio. A moça sai tanto do seu eixo para doar-se ao resto da cidade, para ajudar e fazer o que imagina certo, que perde todo o seu valor.
Quando as ações tomam dimensões não humanas e de completa insanidade para o espectador, Grace finalmente é delineada como arrogante por acreditar que é a única pessoa condescente com o resto do mundo, sabendo perdoar e relevar por causa das dificuldades que os outros passam.
De uma forma quase que inconsciente o espectador finalmente compreende tudo e chega junto com Grace à mesma conclusão; a necessidade de justiça com as próprias mãos. Colocando-se no lugar dos moradores percebe que eles não fizeram o suficiente, por nada ou ninguém e que alguém precisa puni-los para que não se repita com mais nenhum inocente. Para que aqueles não destrinchem o sagrado alheio novamente.
Eu me peguei na primeira vez em que assisti, de pé no sofá, gritando a plenos pulmões; "Mate-os! Mate todos eles! Nós precisamos de sangue!" Assim, sabe, eu não sou uma pessoa violenta. E nem gosto de sangue.
Talvez Lars Von Trier represente tão fielmente o ser humano, seus instintos e até onde pode chegar para sentir-se completo e satisfeito com o que julga lhe merecer, que parece ser improvável e insano aos olhos alheios. Mas a prova de que tudo isso se encaixa muito bem no nosso subconsciente é o ponto que atingimos no final do filme - olhe o meu exemplo, gente -, por sermos condescentes com Grace.
Sério, assistam. [Eu não contei tudo aqui, para não estragar]
Depois eu talvez poste o significado para sagrado.
terça-feira, maio 4
Little Big Man
sábado, maio 1
E começou a greve...
Todo mundo com a mão prá cima, do tipo, "Tâmo sem trabaiá!", um puta barulho, até gravei:
E, mano, isso na aula matou uma hora... E era uma aula tão boa...
Pois bem, tirem suas conclusões. Já tirei a minha e ó, "greve sucks!".
No próximo eu decido o que falar da minha benevolente faculdade, que teve uma semana trash essa: Homofobia na farmácia, roubos nas ruas, fechamento do canil e anunciação da greve...
Estudar lá tem seus contras, e tantos outros.