Reflexões desses tempos

As férias acabando para quase todo mundo e mais um período de rotina instala-se na agenda de cada um de nós...Não, não adianta falar que se vive sem rotina... Você acorda, escova os dentes e come alguma coisa. Voilá, c'è une routinne... Mas é preferível a ordem do que o caos (Dan Brown assoprando no meu ouvido!!!) e a rotina ajuda a manter as coisas no lugar. Tava lendo no UOL que o Brasil não precisa de mais economistas, mas sim de mais administradores, para não dividir a riqueza existente, como fazem os economistas, mas para criar mais a partir da regulação dos fatores (tô sem fontes, mas acreditem em mim...). Ou seja: viver bem é viver ajustado, não à gosto da sociedade, mas como melhor se convém.
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Mamãe comprou um GPS. E ele fala. Muito. E como é burro... A volta que eu dei em São Bernardo prá chegá em casa (testando o bichinho) foi incrível... Saí da Kennedy, parei no Paço, ele me mandou ir pro Rudge (!!), e outras pirotecnias que nem sei... Só sei que passei num favelão muito loko daqui e parei na porta de casa... Agora eu personalizo ele... Chamo de nome próprio e tudo o mais. Ele já é um ente, uma pessoa da família, que toma todas as opções erradas, mas a gente sempre vai perdoar, porque dá para ele aprender. Mas ele é um computador! A voz dele é tão humanizada que te confunde (é do narrador da TNT). Igual aqueles caras que chamam o carro de Sheila, ou Georgia. Sei lá.
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Passei na USP. (E acho... que estou com gastrite devido ao nervosismo... tô até meio calvo aqui...).
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Outra coisa são essas chuvas, hein! Que porra, nem dá prá fazer nada à tarde. Bateu 5 horas, pronto. Já era. SBC alagado, Anchieta alagada, Serra do Mar caindo... Por 2 horas o grande ABC fica ilhado, sem saída. Dá até um desesperozinho. Exagerei. Mas prá quem não conhece caminhos alternativos como eu fica nessa situação...E, dia 28 bateram no meu carro. A história é a seguinte: Tava no centro, fui cortar o cabelo e procurar um livro num sebo por lá. A situação começou a ficar crítica quando começou a chover, e a Prestes Maia começar a encher. Encheu, encheu até virar um riozinho. Meu estacionamento tava vencendo e eu carecia sair correndo. Acontece que eu tinha que atravessar aquele riozinho, daí me molhei todo e encharquei meu tênis. Acontece que no dia eu tinha ido no clube da Scania. Fui na sauna e portanto eu tinha um roupão na minha mala. Cheguei ensopado no estacionamento (do lado das Twin Towers da matriz), tirei a roupa e coloquei o roupão. Saí por aí procurando um caminho para casa, do outro lado da cidade. Tudo alagado... Fiquei dando voltas e mais voltas. Cheguei até à ir prá escola e perguntar pros seguranças qual o melhor caminho prá sair dali. Eis que numa rua eu vejo o farol se fechando. Parei. Num deu 3 segundo eu ouço/sinto um POW!! atrás de mim... Eu de roupão laranja numa rua longe de tudo, na borda de uma favela muito tensa, chovendo o diabo, olho prá trás e vejo um carro estouradaço... Sério, no meu quebrou a lampadinha de trás e deu dois riscos, só. No dele, o capô levantou, vidros pelo chão, um pára-choque da frente todo quebrado... um horror. Saio, e ele sái também. Tadinho, deu uma dó dele. Mas o filho da puta que teve culpa, ele mesmo se culpou:

- Não, que eu sempre acelero nesse farol amarelo... (na minha cabeça: como assiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim!?!?!?!?) ... mas tudo bem, a gente vai fazer um B.O.?

- Cara, (eu tentando segurar a voz para não tremer, cê sabe, nervosismo e uma situação dessas...) tá tudo alagado, nem conheço esse lugar e tô doido prá chegar em casa, então toma meu celular que a gente vai conversando...

Dei o número e saí. Fui pro estacionamento da brasileira esperar a água baixar. Dormí e escutei rádio. Tava em casa. Dia seguinte viajei e nunca mais ouví falar do sujeito. Melhor
assim.
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Fui para Buenos Aires. E gente, vão! É bom, bonito e barato (O quê? Uns $ 2.000 por sete dias?)

Vão sim pois:

Nath: Lá sempre acontece alguma coisa. Por mais longe que se possa parecer, ainda persiste aquele sentimento caseiro daqui. E muita coisa nonsense, do tipo os ônibus aceitarem somente moedas, que vc paga numa máquina no meio do veículo, sem catraca.

Careli: Pois aí vão 7 motivos para você: Arquitetura maravilhosa das casas, baladas espalhadas pela capital (do tipo uma em cada quarteirão), homens bonitos (...), "Rua Avanhandava" de
16km que se extende pelo porto da cidade (desativado e que agora virou point gastronômico), arquitetura urbana interesantíssima (não existem bifurcações, é tudo reto e plano), Cafés e bares adoidados pelas ruas e um parque enorme cheio de gatos abandonados.

Sandro: Mafalda mandando muito em quadrinhos do tamanho de outdoors espalhados pela cidade, misturando a ironia política e o bom humor à vida urbana.

Bárbara: História. Muita história naquela cidade que tem construções antiguíssimas, na tentativa de copiar Paris e instalar-se na América do Sul. Teatros enormes, barroco adoidado pelas ruas, um monumento em cada parque, o obelisco, e muita maçonaria...

Rafael: Gostando ou não de Tango, há a presença do rítmo em pelo menos uma esquina de cada quarteirão. E certa influência musical permite a cidade ter também em cada esquininha uma banda ao ar livre. Em cada praça, lá pelas 6 da tarde, começam shows de bandas de rock, que tocam por prazer (e algumas moedas), e não é nenhum concurso ou show combinado, é porque eles estão felizes mesmo.

Renan: Uma frase: Museus grátis. De tudo! Arte urbana, arte contemporânea, arte, arte, arte... E cafés. Muitos cafés pelas ruas. Tudo muito amplo e reto.

Não, eu não tô ganhando nenhuma comissão por esse anúncio, só falo do que é bom, e tento dinamizar esse blog.

Logo mais vou colocar enquetes, hehe...

Eu super tentei postar ontem, mas não deu. Glee mandando muito aqui em casa.

E bom, de resto é isso.