quinta-feira, junho 3

"Chacolando"

Permiti-me postar hoje porque eu duvideodó que o Rafael irá.
Mesmo com nossa situação medíocre com este blog, estamos ganhando seguidores! Já são 8! Muito (o)brigada senhores
Agora vamos arrumar isto aqui, começando pelo Carelli, querido, você continuará por aqui ou não?



Agora vamos "chacolar" como diria minha avó boa, ou seja "conversar". Não sei o porquê dela associar uma coisa a outra, em alguma língua "chaco" é falar? Ou algo parecido? Não sei mesmo.

Pois é, preciso finalizar neste feriado dois seminários de temas interessantíssimos, Xenofonte - "A retirada dos dez mil" e "Se deus existe" - Teologia. E quem disse que consigo? Nada. Vou morrer na internet hoje até a madrugada.

Operei ontem. Saíam dessa. Vou contar a história; Sábado lá estava eu na aula de Teologia feliz e contente, tchurururu e AH!! Um pedaço de madeira entrou na minha coxa! - Eu estava de meia-calça. Doeu, ai. Fui no banheiro, beleza sangue, tirei, tudo bem.
Ficou uma marca de sabado para domingo, mas segunda-feira... Ahhhh o que é isso? Uma bola, não muito grande, vermelha, com uma pequena pontinha escura e doendo bastante. Vou superar, que venham as pomadas...
Terça de noite decidi ir ao hospital, a mulher me passou na frente de 2hs de espera, olhei para minha mãe; "Vou morrer. É isso. Só pode ser um tumor, por que ela passou a gente na frente?!" "Acho que você vai mesmo filha, ou é AIDS, é AIDS? Você tem se prevenido?" "Tá mãe, chega agora. Não é AIDS, mas olha vai preparando as minhas coisas, porque olha, eu já era".
Bom, o médico me deu um remédio e falou que eram bactérias.
Quarta; dor insuportável. Decidimos em ir numa médica específica de pele e tals, cheguei. Ela olhou. Vamos operar isso agora.
Sentei na mesa da suposta cirurgia rápida e fácil; "Olha moça, não vou olhar porque eu tenho agonia, e eu não gosto de anestesias, então seja legal." "Sem problemas".
Sem problemas o caramba! Primeira anestesia, morri em litros e litros, ela enfiou a agulha no meio do negócio que já doía muito. Ai ela me fala: "Ai não" e eu "Ai não o quê??" - de olho fechado. "É muito maior do que eu pensava, a anestesia está voltando, vou ter que aplicar mais".
Resultado: Seis agulhadas incrivelmente brutais em mim.
Okay, ela cortou e começou a espremer. Eu pensei, se tem anestesia não vou sentir. Mentira de novo. A maior dor que eu já senti na minha vida, pode ser que não seja muito para alguns de vocês se já tiveram pedra no ruim, cancer, sei lá, mas foi.
Doeu muito. A assistente me começa: "Meu deus, ah não, meu deus! Como você está aguentando isso? Nunca vi tanto... oh!" eu: "Moça, sério. Eu já to gritando, já to morrendo, para!"
Resultado; minha medicação que era para ser um comprimido transformou-se em dez, chorei horrores no carro - claro, eu não ia chorar lá né - Eu entrei para a história da clínica, to enfaixada, já devia ter tirado o curativo, mas estou com medo.

E essa parte de Um Violinista no Telhado, me fez muito feliz ontem.

2 comentários:

  1. Hahahaha!!

    Meu, tudo que é doencinha em você vira um desastre natural, incrível...

    Olhos, orelha, perna... É torcer prá que você não leve uma bolada na cara e... opa!

    ResponderExcluir