terça-feira, dezembro 29

Cadê 'Thereza'?

Mas de vez em quando vinha a inquietação insuportável: queria entender o bastante para pelo menos ter mais consciência daquilo que ela não entendia. Embora no fundo não quisesse compreender. Sabia que aquilo era impossível e todas as vezes que pensara que se compreendera era por ter compreendido errado. Compreender era sempre um erro - preferia a largueza tão ampla e livre e sem erros que era não-entender. Era ruim, mas pelo menos se sabia que se estava em plena condição humana.

sábado, dezembro 26

Surpresaaa!

Que isso está uma zona, ninguém pode negar. Mas o que eu vou fazer agora, é bem para sair da rotina.
O fato é que Bia - sim, a que passou rápidinho entre os membros do blog - quis contar uma história, e como é Natal... Ah, leiam aí.


Hoje vim aqui para contar como foi a minha aventura na compra do ingresso do show da Beyoncé.....Sim, sim...Para os desinformados ela vem pro Brasil em 2010 e fará 4 shows.
Dia 23, quarta-feira, foi o primeiro dia de vendas de ingressos. Cheguei às 6h30m da manhã no estádio do Morumbi. Estávamos em seis pessoas – amigos de colégio – e também fizemos algumas amizades no local, afinal esperamos 4 horas para a abertura dos portões.
Pessoas que chegaram depois das 9h, começaram a se aglomerar um pouco mais a nossa frente (estávamos a uns 50 metros do guichê, eu acho...Pertinho), e aí, claro, começamos a gritar:
- Final da filaaaaa!!!!!! (que chegou a quase 1/2 km)
Falamos com seguranças e depois de três tentativas começou a ser organizada uma fila com grades, que mesmo assim, tava um caos.
Uma das coisas que começou a me deixar tensa, foi o fato de ter cambistas negociando na maior cara-de-pau, eles chegavam com um bolo de notas de cem, mil carteirinhas de estudante e muitossss ingressos....Um deles estava na fila atrás de mim. Que raiva.

Depois de duas horas chegamos perto do guichê, e aí o cambista, não sei como, entrou, sendo que o portão que estava fechado pra nós – por onde entraria para a compra - tinham dois seguranças - No mínimo pulou o muro.- E já estava combinando com um outro cambista que estava do lado de fora de passar pra ele mais carteirinhas. Pois é....Eu gritei:
- Olha lá segurança....oww...olha ele querendo pegar carteirinhas ali ó!! – Eu sei..perdi a noção, mas fiz.. Pronto.
Então todos começaram:
- É...ele não tava ai não ô!!
- É verdade ele pulou o muro, é a terceira vez que ele ta na fila pra comprar – Uma mulher atrás de nós gritou, sendo que até onde percebi ela não ia comprar o ingresso, mas tava ajudando a gente. (valew tia =])

Os seguranças o tiraram de lá. Enfim, consegui comprar meu lindo e precioso ingresso, veio também com um cartão (parecido com um de crédito) com a foto dela, patrocinadores, e com um código pra baixar músicas....

Nossa, vocês não tem noção de como eu estou feliz, e nem acredito também que consegui, (quem me conhece sabe que estou ansiosa desde agosto a espera de confirmações pro show). Além de que reportagens contam que muitos, na parte da tarde, foram assaltados ficando sem seus ingressos e sem dinheiro também. Que dó, espero que aqueles que puderem, comprem outro. Pois vale muito a pena ver a Bey, toda diva se apresentar aqui em São Paulo.

E......vamo que vamo pro show.....Feliz Ano Novo pra todos. =D
Thanks.
Bia.

sexta-feira, dezembro 25

Notícia do dia:

"Alvin e os esquilos 2" tira liderança de "AVATAR" nos EUA.


Sem mais.

quinta-feira, dezembro 24

Alguns presentes de natal

Eu, em protesto contra demissão dos professores de áudio.

Não quero entrar em muitos detalhes quanto ao ocorrido no Senac na última sexta-feira. Se quiser saber mais, me pergunte. Só digo o seguinte: foi tudo um mal-entendido (de acordo com a própria instituição). Mal-entendido ou não, nossa pequena manifestação certamente impediu que mais professores fossem mandados embora (pelo menos por enquanto). Infelizmente, nossos professores de áudio foram mesmo mandados embora. O que vai ser do futuro do nosso curso? Não sabemos...

Gravamos uma demo com 11 músicas na segunda-feira. Fiquei bem satisfeito com o resultado, considerando que é só uma demo. O piano ficou um pouco alto, mas nada que atrapalhe muito. Cosmonautas a todo vapor em 2010!

Peguei um iPhone pra mim, e estou pirando com o aparelho. Sempre quis um, e aproveitei que tinha uma grana sobrando para, finalmente, comprar um. Consegui baixar o Tetris oficial (que é um aplicativo pago na iTunes Store) sem pagar (porque eu sou malandro), e agora estou oficialmente perdido. Tetris já era um vício antes de eu poder carregar comigo no bolso.

Me rendi ao Twitter, pois ele foi uma ótima ferramenta na organização do protesto da semana passada. Se quiser, acesse clicando aqui e confira algumas besteiras que eu escrevo às vezes.

Fui ao cinema ontem e assisti Abraços Partidos pela segunda vez. Devo dizer que só existe uma coisa melhor do que ver filmes de Almodóvar: rever filmes de Almodóvar.

De qualquer forma, me despeço de vocês pelo ano de 2009. Sábado vou para a Bahia passar o ano novo, e tenho quase certeza que não vou conseguir postar no dia 31. Sendo assim, desejo a todos um feliz natal e um próspero ano novo!

quarta-feira, dezembro 23

Christmas mailbox

Neste caso elas virão pelo correio, com uma “fotenha”.

Eu e mais alguns integrantes do Blog achamos nosso novo hobby. E claro, como somos vestibulandos sem tempo e desnutridos, pegamos algo bem difícil que exige horas semanais, porque vocês sabem, nunca conseguimos fazer algo prático e simples.

O lance agora é o Postcrossing.

- Postcrossing! ÊÊ VIVA!

- É isso ai Fernando bem legal, mas deixe-me explicar para os desinformados.


Existe um site que se chama Postrossing, no qual você faz o seu perfil, super básico sem grandes sacadas e coloca o seu endereço. Parte importante, coloque bem bonito e claro, para só então você clicar em “Send a Postcard”.

Por quê? Porque é um site de troca de cartões postais mundial!!!

Clicando em “Send a Postcard”,você espera... Pronto chegou!

Um endereço de alguma pessoa no mundo! O meu primeiro foi uma menina da República Tcheca – imaginem como foi fácil explicar para a senhora dos correios, que as taxas de selo dali eram diferentes das que ela estava me dando, já que aconteceu todo o separatismo daquela região, enfin.

Próximo passo, você compra um cartão postal manda para a pessoa, e no meio da sua mensagem você coloca um ID que apareceu junto com o endereço. Pois quando a pessoa receber, ela irá digitar este ID no site para te dar um saldo de Um cartão postal, e então é só esperar que alguém te mande um!

Os endereços que eu tirei são:

Rep. Tcheca.

Alemanha

China

San Francisco, Califórnia.

United Kingdon.

Uhu.

Participem também.

www.postcrossing.com

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Fiquei encarregada de outra coisa também; caso vocês não tenham notado é Natal e logo mais será Ano Novo, logo durante essa semana você vai comer como não comeu o ano inteiro. Ao passo que depois virá aquela semana de calor e arrependimento pela comida, e olhará para as sobras na sua geladeira... Quem sabe mais uma cereja...

Pronto, fevereiro de 2010 e todos gordos. Isso não é novidade.

Mas o que eu vim dizer mesmo é que temos que ser condescendes com quem não postar nas próximas duas semanas. São semanas de temporada em que as pessoas viajam para lugares reclusos.

Sempre haverá alguém por aqui continuando a postar, mas dificilmente terá os sete. Vou me informar se o Marco não virá mais mesmo e se não, amanhã no post do Fernando terá um aviso de uma vaga aberta.

Bom final de ano a todos. Foi um ótimo ano.

ps: eu já sou uma Pucniana! E a Nath uma Líberiana, não, isso seria se ela morasse no Líbano. Então ela é uma Caspiana, não, isso seria se ela tivesse caspa... Ah ela passou também gente.


terça-feira, dezembro 22

segunda-feira, dezembro 21

"Eu vejo você"




Bom, eu sei que não é meu dia. Mas como a Nath não postou no domingo e eu estou devendo uma postagem, escreverei hoje mesmo.

Acontece que eu acabei de assistir AVATAR.

Na verdade o post deveria acabar aí, pois não tem muito o que eu explicar. Adianto a todos que me obriguei a ir até a Pompéia, no shopping Bourbon, para ver o filme em 3D IMAX, ou seja: o que realmente o Cameron e todos os críticos enlouquecidos quiseram dizer ao falar em revolução no cinema. E eu confirmo: ela aconteceu.

Ok, eu esperava um filme muito bom, grande sacada, belamente dirigido e com algumas pedras voando em minha direção. Mas vai além. Realmente vai.

Inicialmente, o que é impressionante e realmente salta os olhos é o passo dado em relação à tecnologia 3D. A sensação de imersão é tão grande que eu me peguei esquecendo de ler as legendas hora ou outra, isso claro, aliado a uma beleza visual de tirar o fôlego. O mundo criado por Cameron é de uma riqueza absurda, tanto visual quanto cultural, algo a là Tolkien mesmo, com folclore, língua e história definidas para cada povo. Tudo quase palpável, genial mesmo.

Chegamos a outro marco na história do cinema de ficção, como Star Wars ou Matrix, mas esse, por ser um Cameron, traz toda a carga emocional e narrativa perfeitmente estudada e estruturada que fizeram de Titanic um dos grandes blockbusters do cinema.

Mas o que realmente me encanta é a habilidade que alguns tem de contar histórias. Existem sim grandes diretores, mas são os grandes contadores que realmente ficam na história do entretenimento. O roteiro é bem apresentado, bem estruturado, quase mastigado e equilibrado para todas as idades, com longas e épicas sequencias de guerra seguidas por cenas de romance ou de drama. Ou seja, é tudo.

E esse é o ponto. O cinema é tudo. E poucos conseguem chegar ao ponto que Cameron, Spielberg ou Coppola chegam. E eu não estou falando de cineminha cult para gente cabeça. Eu falo de cinema, entendem? Que agrada a todo mundo, que move milhões a salas de cinema e que tem que ser acompanhado de pipoca e refrigerante. Que faz as pessoas esquecerem onde ou quando estão e passam a acreditar naquele alien azul felino/humanóide de 3 metros na sua frente voando por sobre ilhas flutuantes. Isso é cinema. E eu realmente saí do cinema com a sensação de ter presenciado um marco, um divisor de aguas, exatamente como se tem falando, enquanto ouvia as pessoas ao meu lado comentarem como estavam sem palavras para falar sobre o filme.

Sério, desmarquem seus compromissos, cancelem ceias de Natal ou viagem ao Caribe e fiquem por aqui para ver AVATAR no máximo de 3D possível. Se possíbel no Bourbon mesmo, que tem uma tela que corresponde a umas 5 do cinemark e um sistema de 3D exclusivo.

É uma experiência que deve ser vivida para ser contada para os netos quando eles já estiverem interagindo totalmente com o filme e influenciando no seu final. Por enquanto, ter a ilusão que se está realmente em um outro planeta já é mais que suficiente.

Ah, irmãos Lumière, se vocês vissem como a invenção de vocês cresceu...

domingo, dezembro 20

sábado, dezembro 19

"Ma belle Evangeline"


Fui assistir ontem a Princesa e o Sapo, o meu aguardadíssimo novo musical em animação tradicional da Disney.
Acredito que todos saibam, mas não custa reforçar: muito da minha vida baseia-se em Disney. Muito do que eu falo, canto ou até penso está diretamente influenciado pelas canções surgindo do nada, frases musicadas, grandes sacadas onde só eu rio ou personagens secundários muito mais geniais que os principais. E desde que todos os estúdios de animação descobriram essa "coisa" chamada computação gráfica, meus queridos musicais foram deixados de lado e eu passei a vagar pelo mundo sedento de algo assim, alimentando-me de filmes como WALL-E, Família do Futuro e Coraline ou até mesmo as Bicicletas de Belleville ou O Castelo Animado(geniais, por sinal)
Mas ontem tudo mudou. Com todos os clichês possíveis, como pedidos as estrelas, músicas a cada 15 segundos que terminam implorando por palmas, vilões altos e magros, um livro de histórias, finais felizes e um personagem secundário caipira, a Disney voltou. Uma animação belíssima - tudo bem, por vezes caricaturadas demais - , com um cenário estupendo e uma música que, apesar da fraca dublagem - é muito boa no original, A Princesa e o Sapo é bom, bem bom, e para mim, totalmente saudosista.
Agora vamos lá. O filme só não é genial porque não vivemos mais em tempos para isso. Infelizmente, a onda do momento é a PIXAR e suas grandes sacadas totalmente alternativas, como ratos cozinheiros ou balões levantando casas, que ninguém esperaria de animações e com uma qualidade totalmente genial. Não sei explicar porque, mas eu sinto que com raras exceções- como eu - as pessoas realmente perderam a vibe da estrela realizando sonhos (mesmo o filme lutando ao máximo para contradizer essa idéia).
Mas valeu a pena. Para os aficcionados como eu, o filme é um deleite. A história funciona muito bem, não é cansativa e tem até uma pequena sacada ao clássico "Uma rua chamada pecado" que 99,7% dos que assistirem o filme não entenderão. Enfim, assistam assim que puderem.

E continuem acreditando na estrela e em todo o resto. Sei lá, vai que funciona mesmo..

sexta-feira, dezembro 18

Na loja

(aprendi a botar imagem... agora ninguém me segura)



Beleza, né. Fui lá trocar meu celular já que o meu sumiu... Aí coisa vai, coisa vem, peguei a senha, esperei meia hora, fui atentido. Vendedora simpática, não muito bonita, mas simpática. Oh, que coisa, papai esqueceu o cartão do estacionamento no carro, tudo bem, ele vai pegar. Atenção, a coisa começa aqui:

- Que bonito seu celular novo, é... Fernando, né?
- Isso, Fernando... Bonito mesmo, gostei do plano do preço, etc... haha
- Maravilha. Cê num qué pegá meu telefone pra gente sair por aí?

Na minha cabeça: “...Pegá meu telefone...”, “...Sair por aí...”, “...Bonito seu celular”, “...Sair por aí”, “...cê num quer meu telefone...”, “...Pegá...gente...por aí...”, ...”por aí...”, ... por aí...”

NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOO!

PAROU AÍ, CHEGA! Tava simpática, tava legal, tava muito loko, mas dar em cima do cliente?
Na boa... Tava duas horas de pé, aquela mulher nada podia fazer por que o sistema deu problema, um calor desgraçado e um cheiro de gente suada que empesteava a loja... Sem contar o pagodezinho que tocava de fundo, e as vendedora dançando, cantando, olhando pros outros vendedores, feinhos, mirradinhos, incompetentezinhos que nem sabiam sequer abrir uma caixa, que olhavam pras vendedora tentando ver se rolava alguma coisa, qualquer coisa, toneladas de gel, creme, maquiagem mal feita, o suor excessivo do dono da loja (um gordo tarado que ficava olhando pras bunda das minina lá...), uma sujeeeeeeira no chão, desorganização, barulho demais (elas cantando, eles rindo alto). O cheiro dos hormônios e de espinhas juntou-se ao cheiro da loja, e aquilo virou uma domingueira do Cabral... Um caos...

Tô tão...GRRRR... que vou até falar onde fica a loja. É no Metrópole, no final do corredorzão, do lado da Vivo-mãe, e de uma papelaria de lá...

Mas o ponto é: Cadê o atendimento especializado que eu esperava encontrar aqui?
Lojistas, não é porque chegou o natal que é pra sair contratando qualquer nego que pintar na porta da loja.
Para se dar bem nos negócios é preciso primeiro investir no lugar, comprar decoração, ter variedade, etc. Em seguida treinar o atendimento e os funcionários, e só depois é que se pode ver os lucros nascendo, pequeninos no começo, e tendenciosos a subir na medida em que a loja evolui...
E não, não estou pedindo muito. Aliás, estamos pagando por isso. Se o atendente não é bem treinado corre-se o risco do cliente nunca mais voltar àquela loja e ainda por cima espalhar para todos que conhece sua péssima experiência naquele lugar (vide eu aqui).
Se o trabalhador não gosta do trabalho, vê aquilo como um mal necessário, então temos um problema... ou melhor, ele tem um problema.
Falo isso por que minha família tem negócios, e vira-e-mexe sempre tem aquele atendente que mancha a reputação de um lugar. E por mais genérico que isso pareça, a coisa toda é muito mais frágil do que se pensa.
Investir para depois ganhar. Plantar para colher os frutos. É óbvio desde a Bíblia ao Manual do Bom Empreendedor, de Roberto Justus. Foi o que nos tirou das cavernas e nos fez construir cidade e etc...
Mas a cultura brasileira nesse quesito é muita atrasada. Desde o Brasil colônia vê-se a aversão ao trabalho manual. A nossa evangelização por vias católicas também tem um dedo nisso. Para evoluir é preciso mudar. E para mudar serão outros 500.

Na mesma noite do atentado apareceu-me uma mensagem da Vivo. “Dê sua nota para o serviço que lhe foi prestado na nossa loja, é muito importante para nós. (essa mensagem não será cobrada)”. Mandei um 8. Porque por mais desagradável que possa ter sido toda essa experiência, foi muito bom saber que você é querido por alguém que você acabou de conhecer.
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E olha, não tem nada a ver com o tema do texto, mas tive um insight nesse final de semana: a Joelma do Calypso é a Lady Gaga brasileira:









quinta-feira, dezembro 17

Revolta - O fim do Audiovisual

"Nos próximos quatro anos, muita coisa vai mudar. Seja uma delas"

Esse é um dos slogans do Centro Universitário Senac.

Agora me digam: como é que a gente vai mudar alguma coisa se eles continuam demitindo os nossos melhores professores?

Pois é. Foi esse sentimento de revolta que me bateu hoje, quando soubemos que perdemos 2 grandes professores do Bacharelado em Audiovisual. Parece que o Senac não se importa muito com a gente.

Antes de entrar na epopéia das demissões, alguns comentários típicos de quem não conhece o Senac:

"É faculdade? Achei que fosse curso técnico..."

"Ah, tem um amigo meu que faz culinária (também conhecido como Gastronomia) lá!"

"Ouvi dizer que é longe..."

Se você já visitou o Campus Santo Amaro, pode ter tido alguma das seguintes reações:

"Nossa, esse lugar é lindo!"

"É grande, né?"

"Tem academia! E piscina! E quadras! É um clube!"

"Quantos computadores!"

"Oba, Casa do Pão de Queijo!"

Pois é. O Senac parece uma maravilha mesmo. E deve ser, pra todos aqueles que não fazem Audiovisual. Por quê? Simples. Somos o curso renegado. Temos potencial pra ser um baita curso, (tínhamos) professores ótim...

OK.

Parei de escrever alí mesmo porque acabei de descobrir que a professora que segurava as pontas alí pode ter sido mandada embora também. Sem ela, outros professores podem vir a pedir demissão. Sem eles, não tem curso. Sem curso, não tenho mais faculdade.

Isso é sério, gente. Não dá mais. AV Senac: agora vai ou racha.

quarta-feira, dezembro 16

Ninguém me ouve nessa casa.

Em primeiro lugar eu quero deixar claro, que apesar de eu estar colocando estas imagens na internet você não tem a permissão de divulgá-las por ai.

A pergunta é; Por que meu deus, por quê?

Todos sempre me perguntam por que eu odeio carnaval, festa junina, festa do troca... Bom gente, o que aconteceu foi o seguinte; eu nunca pude escolher minhas fantasias.

Nunca. Enquanto todas as meninas se vestiam de forma fofa ou até sexy para as precoces, eu usava aquelas fantasias vergonhosas e constrangedoras.

- Mãe por favor, eu não quero ir.

- Imagina filha, essa fantasia é linda!

- Mãe por favooor! Só dessa vez, me deixa ir de preto!

- Não Barbara, para de ser assim. Você é muito boba, fica se importando com o que os outros pensam, pode ir parando, eu vou fazer uma maquiagem linda.

Não sei o que demorava mais, enxugar minhas lágrimas ou me colocar no carro. Nunca houve dias tão tristes quanto as datas comemorativas.

O motivo pelo qual nossos pais tendem a fazer isso não passa nem de longe na minha cabeça. Será que a idéia de ter uma pequena pessoinha fazendo tudo o que você manda é sedutora a tal ponto? Será que é inevitável esquecermos que mesmo aos cinco anos, nossos filhos já têm uma pequena personalidade, melhor, que estão formando uma?

Fui falar com meus pais sobre isso essa semana, e o curioso é que eles sustentam a idéia de que era bacana, era legal, e eu estava uma graça! – Graça? Mãe,você bebeu?

Peguei as fotos na mão e disse:

- Olha isso mãe, pelo amor dos deuses, olha esse meu olho baixo por causa da maquiagem!

- Ahh Barbara, era o personagem!

- Mãe, isso é uma festa junina! Olha como eu estou triste em todas as fotos.

- Você sempre foi meio coco mesmo pra essas coisas.

- Mãe! Eu não queria, poxa. Eu já tinha noção que era ridículo...

- Para de falar besteira, Barbara!

- ?... Paiêêê.

Eu lembro que a mais triste, a que acabava comigo sabe, que quando chegava a época eu já começava a andar cabisbaixa pelos cantos era a fantasia de Cigana.

Eu não queria mostrar minha barriga enorme de criança pra ninguém, pois eu sabia que era uma falta de consideração com a sociedade.

E o lenço com moedas de ouro falsas no cabelo? Aquilo me matava! Meu cabelo ficava tão armado, que mesmo aos oito anos e branquela eu poderia ser líder do movimento “black power”.

Dançar? Só porque eu vim de cigana não significa que eu tenho que dançar! - Era minha famosa discussão de carnaval da escola. Eu tinha ela desde com os seguranças, até as mocinhas que limpavam o banheiro.

Sabe, acho que isso esclarece um pouco mais para você, sobre minha personalidade inegavelmente crítica. Perdoem-me, mas isto era algo que eu precisava colocar nas manchetes.

Espero que vocês façam o possível para não caírem na sedução de serem pais e realizarem em seus filhos tudo o que vocês queriam fazer.

terça-feira, dezembro 15

Blind Boy Fuller























Fim de semana de pneumonia, febre alta e antibióticos fortes.
Vi de tudo.

segunda-feira, dezembro 14

Vergonhinha

OK! Já me reclamaram de sexta. Mas deixa eu me explicar. Eu não tenho internet em casa. Daí que eu posto aqui na escola. Escrevo em casa, salvo no pen-drive e posto na escola. Simples. Mas veja o que me aconteceu sexta passada: Tava lá, todo satisfeito com meu texto, quando eu abro o arquivo do pen-drive e... TCHARAAANS... Cadê o texto? Cadê o MEU texto? Passei os 15 minutos seguintes rolando no chão e fazendo barulhos indecifráveis. Mas, eis que me lembrei dele: Rafael Batista. O azarão da quinta-feira. Afinal, se ele pode postar um dia depois, porque eu não posso postar dois dias depois, ahn?
Aí Rafão, esse texto é prá você, hein...

Começemos:

O fato de passar vergonha é natural, como já diz aquela propaganda de cerveja... Mas! O fato de se se lembrar delas é... amazing!
Cê ta lá, super de boas, querendo nada da vida, quando você sente. Lá vem ele. Seu coração bate: Tum-tum, tum-tum... Silêncio. A cena se repete mais de uma vez, e você ouve tudo daquele fatídico dia, inclusive o que você estava pensando na hora quando aconteceu, o que inclue sua própria mente te convencendo de que aquilo vai dar certo. 100% de sucesso, mas não, foi aquilo mesmo. Cê já fica desesperado, tentando olhar outra coisa, qualquer outra coisa. Uma cadeira, uma calça, seu tênis, aaaaaah, qualquer coisa! Mas não, quando ele vem, vem com tudo...O desalmado, o temido, aquele que não deve ser nomeado: A lembrança do mico...
Ok, Calma. O negócio agora é calma! Movimente-se devagar, não esqueça de respirar. Agora, quanto ao dito-cujo... Você tem certas coisas a fazer para que nem tudo esteja perdido, haber:
1. Primeiro, desfaça essa careta sua, agora. A careta da lembrança. Se o negócio foi feio, então todos os seus músculos da face irão traduzir o que foi que aconteceu, e quem te ver não vai entender e vai querer saber o porquê, então tira.

2. Se você faz o tipo dramático, você:

2.1 Junte seu dedo indicador, polegar e médio. Abaixe ligeiramente a cabeça em sinal de ressentimento. Coloque seus dedos na região do terceiro olho, e aproveite o momento.

Se você curte o tipo brincalhão, ria e:

2.2 Junte suas mãos. Abaixe a cabeça, e ajeite as pontas dos dedos na testa. Só isso tá bom.

3. Ok, agora reflita sobre o que você fez. Essa é uma parte muito importante. Mas seja rápido. Tipo, rapidão. O suficiente para se tirar uma lição disso tudo, mas não demore tanto para que tal lembrança não grude na sua cabeça e por lá fique até sabe quando...

4. Certo, passou? Então siga sua vida.

5. Não passou? Sabia! Faz isso então: Bata em alguma coisa, mas tipo, fique com raiva de você. “Por que eu fiz aquilo!?” ou “Por que eu não fiz aquilo!?” são pensamentos válidos. Espera um pouco, que passa. É batata.

Mas saindo da parte cômica de todos os meus textos, e indo para a parte filosófica, a parte em que eu tento dizer alguma coisa, e torço para que achem inteligente:
Somos todos frutos de tudo o que vivemos. Das piores e das melhores partes. Nossa ideologia vem do que lemos e associamos à vida e às comparações da realidade. Nossos pensamentos provêm da construção de nosso ser, desde pequenininhos.
A vergonha também faz parte dessa construção. Na parte 3 de meu pequeno guia para situações embaraçosas, a reflexão é a parte mais importante pois é justamente a reflexão que transforma o pensamento, nos convence do que é o melhor e amadurece a alma.
Agora, imagine-se não vivendo tais situações. Cadê a graça da coisa? Aprendi refletindo que sem experimentação a coisa toda desanda e não tem evolução. Sem evolução não tem crescimento. Sem crescimento não tem vida. E sem vida, têm nada. É clichê, eu sei, mas é verdade.
E que tal se, daqui prá frente você tirar o “e se...” e botar o “Yes, why not...”, hein? Tô nessa onda bem agora, nas vésperas dos meus 19 anos, que foi quando eu olhei prá trás e percebi que nem metade daquilo que eu queria ter feito eu fiz. Vergonha? Talvez. Pode ter sido caretice mesmo, ou a crença de que alguém se sentiria incomodado pela minha existência. Mas deixar de viver a sua para viver a do outro é coisa de bocomoco...
Faz o seguinte: levanta da onde você tá e grita com a pessoa mais próxima do seu lado. Vale uma risada, uma bronca, uma palavra qualquer, etc, mas grita. Ela vai ter que te engolir, mesmo pensando que você é louco. Afirma tua existência! E pensa que você sempre vai se lembrar desse texto, pois quando você gritar alguma coisa aí na sua cachola vai fazer o favor de guardar esse momento para uma posterior careta, que estará inspirada na lembrança dessa leitura, bem como nas ações de seus atos.
E prá terminar, assista o filme “Sim, senhor”, que você ri pelo fato de que Jim Carrey não é você, e o alívio de se sentir livre de tais situações é relativo à vergonha que se passaria se você fosse o cara... E pensando aqui comigo, se Jim Carrey é o homem das caretas, imagina você quanta vergonha ele deve ter passado na vida... Pois para mim ele é o homem mais feliz do mundo.

domingo, dezembro 13

Aquela dose esperta de realidade.

- Tia, qué bala?
- Não meu amor, não quero. Psiiuu, volta aqui. Cadê sua mãe?
- Tá em casa...
- E você vai para a escola?
- (Faz que sim com a cabeça)
- Que horas, se você está aqui no farol agora? (12h)
- Mais cedo que isso, ué....
- Sua mãe leva você?
- (Faz que não com a cabeça)
- Ela trabalha?
-(Faz que não com a cabeça)
- E por que ela não te leva?
- Ela fica cuidando da minha irmã.
- Quantos irmãos você tem?
- (Começa a contar nos dedos, apontar os faróis. Cada farol, um irmão.) Sete e uma tá no céu.
- Que céu? O CEU escola?
- Não tia, o céu lá em cima. Minha mãe que disse.
- Ela era pequena?
- Era, era a mais nova, só que daí meu tio jogou um tijolo na cabeça dela e agora ela tá lá no céu.
- (engole em seco) E cadê seu tio agora?
- Tá sentado lá no muro olhando a gente.
- Ele briga se vocês não levarem dinheiro?
- (Faz que sim com a cabeça)
- Você sabe ler?
- (Faz que sim com a cabeça)
- Então lê isso pra mim...
- É que sabe, eu sabia, mas agora não sei mais pq eu esqueci.
- Olha eu tenho que ir, mas vê se você lembra como lê tá bom? E não deixa de ir para a escola, tá?
- Tá bom tia, beijo.

BEIJO.
Especulações inevitáveis: O tio que matou a irmã dela estava cuidando deles, sentando em algum muro, gastando o dinheiro das balas em pinga. Nem devia ser tio, devia ser peguete da mãe deles.

Alguém um dia se interessou em ouvir o que eles tinham a dizer. E eles tinham. E eu estava presente.
O fato é que a gente sabe que isso acontece, mas o contado olho a olho, é aquela confirmação necessária.

sexta-feira, dezembro 11

Identificação Inesperada


Sabe quando você não dá nada pra determinada coisa e ela acaba te agradando mais do que você esperava?

Pois bem.

Vou exemplificar com algo que aconteceu ontem comigo.

Tinha que assistir algum filme de Jean Renoir, então peguei Le carrosse d'or, de 1952, na locadora. Na hora de assistir, resolvi ver se tinha alguma coisa interessante passando na TV. Liguei na HBO e consegui pegar o final do documentário "A História da Pixar", que é bem legal. 

Quando acabou, resolvi colocar no Telecine (não custa nada ver se vai começar um filme interessante, vai...). Tinha um filme prestes a começar no Telecine Premium: Ironias do Amor.

"Ham... Tem nome de comédia romântica escrota... Qual é o nome em inglês? Hum... "My Sassy Girl". Legal, agora parece nome de filme pornô". Foi isso que eu pensei logo de cara, mas como a protagonista do filme era Elisha Cuthbert (por quem eu sou completamente apaixonado), resolvi verificar. Logo no começo, vi que era diferente, porque era muito mais bem trabalhado do que outras comédias românticas recentes. Uma montagem bem interessante, um roteiro bacana (que chegou a ser surpreendente), fotografia e arte bonitas, Nova York e Elisha Cuthbert.

Surpreendeu.

Foge do estereótipo, porque não é mais uma daquelas histórias em que o cara e a menina se apaixonam, alguém faz uma cagada, eles se separam e no fim voltam, como se nada tivesse acontecido. Também não vou dizer que é maravilhoso, porque tem elementos do gênero que me incomodam um pouco, mas são abordados de maneira bem menos forçada do que costumam. Não é uma perda de tempo, como grande parte dos filmes do tipo produzidos hoje em dia.

Isso mostra que um filme não precisa ser cult pra ser bom. Não sei exatamente o que foi que me atraiu, mas com alguma coisa eu me identifiquei. Na minha opinião, a melhor coisa é poder se identificar com algum personagem ou situação, seja porque já aconteceu com você seja porque você deseja algo parecido. O filme pode ser terrível, mas vai te agradar, se rolar uma identificação.

Voltando ao mundo real...

Quero férias, quero dormir e quero meias novas, porque a que eu tô usando agora tem um furo enorme.
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Peço desculpas (mais uma vez) por não ter postado na quinta-feira. O servidor da Google tá com problema em casa, então não consigo fazer o login nem no Orkut nem no Blogger. Escrevi o post na quinta, mas tive que esperar até hoje pra vir pra faculdade e postar.

quarta-feira, dezembro 9

Absoluta... mente atordoados.


Infelizmente mais um post para a categoria dos sem tempo, corridos, não vai dar me perdoem.
Aliàs, eu tenho uma sugestão, porque não mudamos o nome do blog para Corridão? Não? Piada sem graça eu sei, mas tudo isso è devido a eu estar correndo para tentar ver o Renan hoje – parabéns a você... -, lutando contra o teclado da Nath onde o ponto de interrogação è o acento grave, o acento è a exclamação, e o enter è o espaço e vice versa. – Socorro. Considerem todas as crases como agudos.

Mas contudo todavia entretanto por suposto, eu tenho uma pequena tese de dois minutos a debater.
O que devemos deixar para o destino resolver? Quais são as coisas que se incluem no que tiver que ser será? Quando devemos intervir no nosso destino e quando devemos deixar rolar? Porque vamos combinar, as coisas tem andado confusas para todos.
Não è todo ano que vê-se mais chuva do que sol;
Que os presidente se dão o luxo de sentar na calçada para posar, ou pirar e chamar quem quiser para visità-los – mesmo sendo um perigo de ordem atômica mundial -, ficar loucos e se esconderem uns nas embaixadas dos outros;
Que decidem desligar uma usina;
Que mudam os vestibulares ou concursos a hora que bem entendem;
Que roubam essas provas;
Ou que por fim, nòs, sozinhos, não sabemos direito como prosseguir.
Continuar ou não nas faculdades, mudar de curso, escolher qual estadual pra fazer, fugir ou não de casa, chorar ou não pelos outros. Pois todos bem aqui sabem, esses são nossos atuais dilemas.
Estou atrasada, e envergonhada por ter transformado esse post em algo quase vergonhoso.
Poupem-me và benne?
ps: titulo explica a ironia da foto, ou da minha vida mesmo neste exato instante de havaiana e meia calça.

terça-feira, dezembro 8

Peggy Sue
























Buddy: "-Olhe pro céu, pro chão... mas não olhe pra mim, moleque! Sacou?”

Wolfman Jack: "-Dê um pulo à Loja do Anão, Onde tem desde plutônio... até água de privada!”

Buddy: "-Então... você não tem uma chave de catraca. Onde posso trocar um moleque por uma chave de catraca?”

Morte: "-Cuidado com o Monstro Espinafre!”

Buddy: "-Gosta de crianças?”
Anão: "-Detesto!”
Buddy: "-Ótimo, está contratado!”

Buddy: "-Cruze essa linha, moleque... e eu corto a cabeça do seu ursinho!”

Anão: "-Siga a estrada de tijolos amarelos, chapa!”

Wolfman Jack: "-Mantenha a esperança, baby, e espere pelo Rei!”

Buddy: "-Vá para casa, forme uma família, construa uma cerca... e arrume uma guitarra de verdade!”

Kid: "-Um Chevy Belair 56 dá um pau num Buick Road Master sem crise! Pelo menos nos primeiros 500 metros... é isso!”
Buddy: "-Você não disse uma palavra esse tempo todo... e agora quer me convencer que um Chevy 56 ganha de um Buick 47 em 500 metros? Gostava quando você não dizia nada, moleque! Vá dormir.”

Buddy: "-Se vir conchas, moleque... me avise!”

Kid: "-Tenho medo desse tal Monstro Espinafre.”

Buddy: "-Quem é você?”
Morte: "-Morte.”
Buddy: "-Legal... Veio me buscar?”

Morador Subterrâneo: "-Se eu fosse você, correria!”
Buddy: "-Se você fosse eu... você seria mais bonito!”
Morador Subterrâneo: "-Isso não foi legal!”

Deus Moinho de Vento: "-Curve-se perante o poderoso Deus moinho de vento.”
Deus Moinho de Vento: "-O quê?! Esperava alguém maior?”

Buddy: "-Voe daqui, borboletinha. Apenas... voe pra longe!”

Rusty Cleaver: "-Já testou uma bola de golfe rosa, Wally? É capaz de arrancar a cabeça de um anão de uns 40 kg!”

Buddy: "-Se você arranhar minha guitarra... eu te mato!”

Buddy: "-Para o último menino que cruzou a linha, eu invoquei o Monstro Espinafre com minha mágica do rock'n'roll.”

Tenente Russo: "-Porque simplesmente não atiramos nele?”
General Russo: "-Seu parasita! Não sabe que não temos balas desde 57?!”

Morte: "-Curve-se diante do peso do Heavy Metal!”

Morte: "-Belos sapatos!”

Arqueiro #1: "-Ele matou o Cartola!"
Arqueiro #2: "-O Cartola?"
Arqueiro #3: "-Ninguém pode matar o Cartola!"
Arqueiro #1: "-Você matou a Morte!"
Arqueiro #3: "-Matou ele!"
Arqueiro #2: "-Morto..."
Arqueiro #1: "-Se um dia precisar de uma banda... chame a gente!"

Bom, o filme vai bem além dessas tiradas, tem toda uma história relacionada que o bom e velho rock'n'roll vai prevalecer não importando todos os outros estilos que apareçam. O personagem principal é o Buddy Holly escrito, e também existem algumas outras referências, como Jerry Lee Lewis e quem diria: Slash (O personagem claramente inspirado nele é o vilão da parada), além de citações do Mágico de Oz, que são bem evidentes, por sinal.

Agora misture isso com Mad Max, filmes no estilo do Akira Kurosawa (Pancadaria bicho), qualquer filme do Elvis, algum faroeste da vida, um pouco de El Mariachi talvez, com uma trilha sonora de uma banda russa de rock'n'roll/surf/rockabilly que talvez (Sim, talvez) chegue perto do que seria Six-String Samurai.

domingo, dezembro 6

Pensamentos porcamente anotados durante a semana

Huahuahuahuahuahuahu

Fato: Quando a gente reclama, o problema se torna mais concreto do que ele era e do que ele realmente é.

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Estou em um dilema. Ultimamente a preguiça das pessoas está me irritando muito. Sabe, elas estão com preguiça de andar. Preguiça de fazer café. Preguiça de estudar. Preguiça até de pensar e falar. Está surreal esse negócio e desculpa, mas está me irritando muito. Para! Qual é a crise em subir um lance a mais de escada? Em fazer um exercício a mais? Em pensar um pouco mais para dar alguma resposta, ou em pensar para dar alguma resposta? Ahhh, eu não me conformo.
Mas é aí que entra o dilema! Eu sou preguiçosa. Que preguiça de arrumar o meu quarto! De dobrar a roupa que eu acabei de jogar no puff (pufe pufi puffy p...). Ahhh o computador está desligado? Nem vou ligar então, deixa quieto. Arrumar a cama? Pra quê? Vou deitar de novo em menos de 20h.
Acho que isso se assemelha um pouco ao que meu professor de história disse sobre o moralismo. Segundo ele, o moralismo é aquilo que a gente gostaria de fazer, mas não se permite por vários motivos, padrões sociais, dogma religioso ou até familiar. Por conta disso condenamos nos outros. Mas tudo isso inconscientemente. Faz bastante sentido. Não entendam errado, não é que tudo o que a gente condena é que a gente quer fazer, mas a questão está na forma de condenar.
O moralismo é algo meio opressor, meio sem argumentos. É diferente, por exemplo, de você não concordar com algo, ter motivos, argumentos e não fazer aquilo. Você não fica metendo o pau toda hora, simplesmente não concorda e sabe explicar o porquê. Você não fica julgando as pessoas porque elas fazem aquilo, você não fica tentando convertê-las para o seu lado. O moralismo segue as pessoas, aponta o dedo e desabafa. Talvez seja esse o meu caso, eu tenho preguiça e a preguiça nos outros é algo que me irrita profundamente.

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Eu não acredito em sorte. A gente fala sério, sorte? Que porra é essa? Da onde vem? Que poder é esse para fazer tudo dar certo? Quem decide se alguém deve ou não se dar bem? Pq vamos combinar, alguém que precisa de sorte é alguém que fez cagada em algum momento. Aí você pode me dizer: Ah, mas e aquele que merece, que se preparou, que trabalhou e se esforçou para algo? Ele tem que ter sorte para nada dar errado na hora H. Sim, mas acontecer algo errado está fora da ordem natural das coisas, então não seria sorte...Seria... Simplesmente o normal, ouu a falta do azar. Então quer dizer que azar existe e sorte não? Mas não seria, a falta de azar, a sorte? Não. Não sei também agora, caceta. Acho que próximo disso está sei lá, uma benção, uma ajudinha divina.
Sou católica. Acreditar em Deus é algo que me faz bem, não por arranjar explicação pra tudo “Ahh Deus quis”. Mas pq é algo meio natural pra mim, tem que ter alguém por trás de tudo isso com uma grande sacada. Tudo bem. Onde eu queria chegar mesmo? ....
Ah tá, a sorte e o “ah por favor Deus me ajuda!”
Acho que exatamente por ser católica, e pensar muito sobre isso, que eu acho a benção é meio que como a sorte. Então você acha que não existe, Nathhhh???? É, algo assim. Mas não tão assim. A questão é, qualquer tipo de benção seria meio que injusta. Pq sempre tem alguém no mundo mais fodido que você. É ele que precisa de ajuda e você sabe que ele não vai ser ajudado. Aliás, na hora do desespero, foda-se a criança morrendo de fome, eu quero que o menino que eu fiquei me ligue, Senhor, faça que o menino me ligue, por favor. E se o menino ligar: Ai senhor obrigada.
Mas a criança morreuuuuuuuuuuuuuuuu!
Quero dizer, pq Deus faria uma coisa, e não outra? Porque ajudar alguém com o namorado e não alguém com a fome? Essa é a injustiça a qual eu estou me referindo. Não é que a fome seja mais importante que o namorado, mas com certeza o namorado não é mais importante que a fome. Pode ser também uma questão de ponto de vista. Vai lá saber o tanto de pessoas que por um milagre não morrem de fome. A gente nem sabe. E vai lá saber o tanto de meninos que não ligam e beleza, a menina até esquece que no momento de desespero pediu algo a Deus, ou nem fala que pediu pq né, a velha história: orgulho próprio.
Mas eu já fuji da questão que é: quando alguém é abençoado, outrém necessariamente deixa de ser. Qual é o critério?
Ah, e pq Deus não pode abençoar todo mundo? Então né, pergunta pra ele.

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Peço perdão pela desorganização de idéias, é que esses dias eu me permiti discutir comigo mesma.

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Hahaha, depois de tudo isso, tenta imaginar como foi a minha redação do ENEM de hoje. O examinador, lendo, vai se sentir "bronqueado"...


sábado, dezembro 5

É só isso...não tem mais jeito...acabou...boa sorte.

Sendo extremamente conciso.
Vejam bem: os que acham que o mundo cacabará só em 2012 estão muitíssimos enganados.
Chagamos ao estágio final de existência, pois só os estudiosos mais sábios sabem que o verdadeiro significado do apocalipse é: "Véspera de Natal em shoppings".

Preparem seus abrigos subterrâneos. A situação só tende a piorar...

sexta-feira, dezembro 4

Just Dance

Simsalabim! Tomando as rédeas do negócio aqui. Veja bem, numa manhã de olheiras e olhares, após uma série de risadas fui convidado para vir prá cá... Sério, nada de picuinhas, mas que sempre me deu uma vontade de estar aqui, ah dava... Será carência? Pode ser. Isso que dá ser filho único, com uma ultra-protetora na sua cola. Sem contar o grande número de colegas do ano passado, e a meia dúzia dos melhores amigos desse ano. Cria uma certa insatisfação, no quesito número. Mas quantidade não é qualidade, meus amigos, e não levem pro pessoal. É carência mesmo.
Então... Estou no Post amaldiçoado do Blog, né? Aqui ninguém dura. O blog tem, o quê? Três meses? E quantas pessoas já passaram pela sexta? Três também, né? Pois bem. Um número cabalístico o três que, aliás, eu não faço a menor idéia do que significa. Mentira. Eu sei. Mas estou usando da demagogia... E olha só, tava lendo a Bíblia hoje, e descobri que setenta vezes sete significa o infinito. 490 é ∞! ... Bárbara já me falou que a soma dos números da casa, se dando 4, é a morte. Querem um exemplo? Eu. Ó, minha casa é 76, 7 + 6 = 13 = 1+3 = 4 ...E olha o que vai acontecer quando eu me mudar: Nº 49, 4+9 = 13 = 1+3 = 4... NÃÃÃO!!!
Mas cá estou nessa sexta liiiiinda... Nessa Friday, nessa Viernes, nessa Venerdì e nessa Freitag. A sexta do não vou fazer mais nada após o almoço, a sexta do será que eu vou sair? A sexta daquele barzinho que você sempre vai, a sexta casual, a sexta treze, e a sexta do vou ficar em casa comendo uma coisa que eu pedir pelo telefone assitindo um filme emprestado ou a reprise do Pânico. Mas só a sexta é sexta. A sexta é tão, mas tão poderosa que mais da metade das pessoas passa nem que seja um minuto de sua segunda-feira calculando quanto é que falta para ela chegar. E quando chega é tudo planos: “Não, que eu vou ligar para tal pessoa, a gente tinha que se ver mesmo, ah! Mas ela não vai poder, então vou pro shopping e ficar de boas lá, ou então ligo prá minha vó e levo ela prá comer bacalhau...”
A sexta do trio maravilha “Segundas, Quartas e Sextas”, a sexta da pizza muito loka só sua, a sexta do “deixa eu me trocar que estou atrasado”, a sexta da vontade coletiva de fazer nada. Mas nada mesmo. É sentar e nada mais, afinal é sexta. A sexta que dá pena de olhar prá janela pois amanhã é sábado, e que o dia seguinte é domingo, e domingo é assim ó, juntinho, com a segunda... A sexta do pensar mole, do pesar leve e da leveza insustentável do ser.
Obrigado pelo “Bem vindo ao blog”. Passaremos tantas outras sextas juntos.E uma boa sexta 4 para vocês. É 4? Droga.

Drácula et Hellboy


Assisti a três filmes hoje: Drácula de Bram Stoker, de Francis Ford Coppola; Jules et Jim, o clássico de François Truffaut (foto); e Hellboy II - O Exército Dourado, de Guillermo del Toro.

Sempre gostei de Drácula. Bateu saudade desse filme, então resolvi assistir.

Jules et Jim foi para a faculdade. É muito bom, mas ainda não é meu preferido da Nouvelle Vague.

Hellboy II é o máximo. Adoro os filmes do Guillermo del Toro, e esse tem criaturas muito mais legais do que o primeiro.

Ainda tenho mais 3 filmes pra assistir e um ensaio pra ir!

Mãos à obra!

(vamos fingir que eu postei isso na quinta-feira)

quarta-feira, dezembro 2

Bolshit!


O que me atrai: Tempestades.

Sol ou Chuva: Chuva.

Saudade: Cheiro da terra molhada.

Beijo perfeito: Na chuva

Momento preferido: Andar na chuva sozinha.


Desculpem, mas... Ah, Cala a boca!

Oh comentariozinhos ridículos. Mentira, mentira, mentira!

Pode ir parando por ai com toda essa frescura alternativa, porque TODO MUNDO sabe que é MENTIRA!

Se você gosta de chuva, você gosta; para dormir, quando você está em casa, de carro ou no conforto do lar.

Porque ninguém que tome um transporte publico que for, gosta de chuva. Imagine como é legal não ter mais jeans e tênis, porque estão todos ensopados. Delícia não é?

Imagine mancar que nem uma sra de 72 anos, porque o seu nervo da perna esquerda atacou e você precisa descer um barranco na chuva. Mamão com açúcar, não é?

Imagine ficar 1h esperando o ônibus, com 5kg de papel na mochila na chuva. Facílimo, certo?

Uso gírias de tio mesmoo, para exteriorizar minha revolta!

‘Porque eu adooooro quando chove, ah, refresca tanto sabe, o mundo fica diferente, as pessoas são solidárias e todos sorriem uns para os outros, eu gosto das cores e poder usar guarda-chuvas. Eu tenho até uma comunidade: Umbrella, e...’

Ahhhhh super frescura.

Ninguém gosta de nada disso, ninguém gosta de ficar peso na enchente nem no seu próprio carro, quem dirá num ônibus!

Ninguém gosta de todo esse sofrimento que a chuva proporciona de forma alguma.

Ah, que droga de país tropical, viu.

terça-feira, dezembro 1

Gravity is working against me










































Aqui em casa aconteceu algo bem parecido.
Meu post 'decente' deve estar ali pelo Acre.