terça-feira, março 30

Aforismos


Simples assim.

- Há idéias que não deveriam ser colocadas em pauta hoje em dia, como; Uma nova divisão da Alemanha, Testes nucleares na Polônia, BBB11, 'É só uma chuvinha', 'O que de mal pode acontecer?', votar em alguém porque ele é o que tem menor probabilidade de se eleger, separar religião de política, viagens promocionais ao Oriente Médio.

- Transformar grandezas físicas em grandezas vetoriais, nos faz um pouco mais filósofos.

- O homem, com certeza, alcançará alturas astronômicas, chegará ao nível do Sol, constituirá uma civilização tão alta que não conseguiremos ver o fim de sua evolução. Claro, porque nossos edifícios não comportam mais, apenas cem andares.

- A arte abstrata é sozinha, isolada de tudo, uma representação do mais puro eu do autor.

- Se a revolução for de fato verdadeira, se tiver em suas bases a vontade, ação e princípios reais, não há como hesitar a Burguesia subirá no final e encaminhará a nação à uma evolução.[...]

- Não temos este instinto nacional aguçado, pois com certeza não passamos por dificuldades e crises. Ou quem sabe, por causa miscigenação

- Infelizmente a vida que você mesmo construiu é a que vai e matando aos poucos. Matando de tédio, de tantas informações, de tantas perguntas. E não adianta pedir tempo, este é ainda mais rebelde.

- Se a literatura diz, ninguém questiona

- Antes de se envolver com certas coisas, de receber o titulo de poeta, de escritor alternativo ou autor de qualquer coisa, pense bem. O preço é alto.

- Se os nomes influenciam abertamente na nossa composição. O que acontece com alguém que em cada momento tem um nome diferente? Afeta sua sanidade?

- Borba gato usava lentes bordas grossas.

- É engraçado como particularidade de algumas matérias em outras, se tornam questionáveis e quase obsoletas. Como a soma de dois e dois dando quatro em humanidades pode não ser verdade, e nas exatas sim.

Como a conjugação de houve em houveram nas exatas torna-se banal e em humanidades é essencial.

- A glória e o castigo de um escritor andam de mãos dadas. E são dadas pelo mesmo indivíduo; o Leitor.

- Se a obra não for interpretada de maneira fiél, poderá acabar virando tudo blasfêmia. Obras destruídas através de uma interpretação errada.

Oh, literatura vilã! – Isso, particularmente, eu odiaria.

Costelas


tuitar.



Ontem tentei fazer um tuíter, pela não sei qual vez e apagar, é claro,
nos minutos seguintes.
Porém o próprio me recusou, dizendo que minha conta foi desativada de
vez, sem chance de volta.
Quem diria, salvo pelo próprio tuíter.

Ah, e você vai ver BBB hoje? Parabéns champs.

sábado, março 27

Colombonne

Algumas coisas sobre a Páscoa e derivados:

1 - Fiquei completamente abismado ao ir nas Lojas Americanas semana passada. Será que os produtores de Chocolate se esqueceram do significado da palavra Ovo? Será que eles esqueceram que o ovo de chocolate faz uma alusão ao ovo e, portanto, tem seu mesmo formato?
Havia ovos de todos os formatos. Desde esferas, passando por cilindros, cones, retângulos, trapézios e todo tipo de polígono imaginável. Tinha até ovo no formato original do Cacau. O problema é que eles, a partir do momento que deixam de ter o formato de ovo, não podem mais ser chamados de "Ovos de páscoa". Será que a definição correta está sendo: Esfera de Páscoa ou Cone de Páscoa.
E mais, porque eu vou querer comprar um "ovo" de Páscoa no formato de um Bis ou Batom gigante se eu como o ano inteiro o mesmo chocolate no mesmo formato? Por que não dar uma variada? Afinal, é muito diferente comer um ovo de páscoa do Bis e comer um Bis gigante na Páscoa(?)
Sorte é do pessoal que faz o Kinder Ovo, que não tem mesmo o que inventar.

2 - Será que ninguém entendeu que o Pannettone e a Colomba são a MESMA coisa? Pelo simples fato deles alongarem um e deixarem o outro crescer mais eles são diferentes? Não, claro que não! E em cada caixa a Bauducco ainda faz questão de escrever: "usando a receita única e ingredientes especialmente selecionados..." Ham? O que? Como eles vão selecionar especialmente ingredientes que são usados na produção de milhares de produtos IGUAIS e que, pelo simples fato de serem lançados em épocas diferes, ganham nomes diferentes? Proponho já a criação de um híbrido, algo como o Pannetomba ou o Colobonne e que assumam ser a mesma coisa.

Acho que por hora é só. Ouçam o Rafinha e deem uma change a essa tal de Diane Birch. Ela é fofíssima e a música é bem bacana.

quinta-feira, março 25

Recently Added

Resolvi pegar tudo aquilo que foi recently added no meu iTunes e comentar aqui.

CAB - Cab 2 (2001)

Trio de jazz/fusion MUITO foda formado pelos mestres Bunny Brunel, Tony MacAlpine e Dennis Chambers. Os caras já lançaram 5 álbuns (acho) e o que eu baixei recentemente é o CAB 2 de 2001.


Clique aqui para assistir ao vídeo de "Decisions"


Diane Birch - Bible Belt (2009)

Descobri essa cantora pelo videoclipe (abaixo) que um amigo postou no Twitter. O vídeo é fantástico e deu um trabalhão pra ser feito. Bem popzinho com uma pegada de soul, mas é bem produzido e tem umas músicas legais.

Clique aqui para assistir ao vídeo da música "Valentino"

Skid Row - 40 Seasons - The Best Of Skid Row (1998)

Esses caras de New Jersey se vestiam de um jeito bizarro e achavam que tavam bem na fita, mas pelo menos o som deles é bom. Hard rock de qualidade do final dos anos 80/início dos 90.

Clique aqui para assistir o vídeo de "Youth Gone Wild"



She & Him - Volume 2 (2010)

Zooey Deschanel: case-se comigo. Dupla de música folk/pop formada por M. Ward e Zooey Deschanel. Volume 2 acabou de ser lançado e segue na mesma linha do primeiro álbum.


Clique aqui para assistir ao vídeo de "In The Sun"


Gene Loves Jezebel - Discover (1986)

Outra banda dos anos 80 com cabelos e roupas estranhas, mas que fazem um som bom. O hit "Desire (Come And Get It)" foi lançado nesse álbum.




Clique aqui para ver o vídeo de "Desire (Come And Get It)"


Se alguém se interessar por algum dos álbuns (ou de alguma outra banda qualquer, porque eu tenho bastante coisa aqui no meu computador), é só me falar que eu disponibilizo!

quarta-feira, março 24

Post simples só para não tomar nosso tempo...
Decidi contar as situações que me fizeram ficar com a mesma cara, do que o Paul nesta foto, durante a minha semana; (espero despertar a compaixão de vocês)

Local: Aula de Filosofia Alemã Contemporânea – UNIFESP (só para avisar aos navegantes, que eu optei pela PUC ainda sim).

Vá benne: Que é uma aula de filosofia complicadinha sim, calor, as pessoas tendem a não funcionarem direito, mas calma lá.

Situação: Menina levanta a mão: “Mas assim, tem a idéia né? A idéia, a contra-idéia, quer dizer, isso na história né? Tipo, tem os cinco sentidos não tem? Ai ele quis dizer que podia ser, concorda? Voltando as orgiens?” - dez minutos contados no meu relógio.

Professor: “...”.

Local: Cinema, lotado, tudo escuro minutos antes do trailer.

Vá benne: Mães tendem a fazer essas coisas, ainda mais na TPM, mas podia ser um pouco mais baixo...

Situação: Eu: "Aqui, três águas. Mas uma está sem gelo, quem vai ficar com ela?”

Minha mãe: “O QUÊ? Sem gelo?? Pode ir lá trocar agora!”

Eu: “Hã? Por que, mãe? Ninguém nem tinha pedido com gelo, eu peguei porque sei lá. E a mulher não tinha mais gelada”

MM: “QUE ABSURDO, magina! Devolve isso lá agora! Pra vocêêê não tem probleeema porque você já separou a sua geladaaa, né BARBARA?!”

Eu: “Não mãe, ta aqui, pode ficar com a sua... Eu peguei qualquer uma..”

MM:"Qualquer uma, qualquer uma, ta bom. Você é sempre espertinha mesmo... E eu falo alto o quanto eu quiser!”

Eu: “Ai deus...”

Local: 7:40am, bancos em frente a PUC. Sono acumulado.

Vá benne: Que esse dia eu acordei de chico, maaas.

Situação: “E ai, que cara é essa?”

Eu: “Sono”

“Ahhhh hummm seiii, aham é sim...”

“...”

“A gente sabe, ham-ham!! O que você andou fazendoo, né gente?!” – ninguém responde a criatura.

“Sério, agora não. Estou canasada...”

“AHHHHHHHH cansada é?! Uh! Sabia...”

Local: Minha cozinha

Vá benne: São tempos difíceis mesmo.

Situação: “Filha,vem jantar”

“Desculpa pai, eu como depois... Não estou com fome”

“Ah, mas eu cozinhei tudo, acabei de fritar as batatas”

“Brigada pai, mas agora não. Mas jajá eu como”

“Se você não ia comer era só falar, eu não sei porque eu ainda faço as coisas pra vocês, eu só queria que alguém experimentasse minha comida, só isso, se é pedir demais fala, é só vocês falarem, deus me livre, eu aqui me doando...”

“Pai, que está acontecendo? Voce anda muito sentimental” [Ele foi embora para o quarto]


Um puro desabafo. E para ME animar, uma tirinha de Adão, Eva e Deus:



terça-feira, março 23

Bom é ser igual! Bom é ser ruim!

"Eu sou um sonhador. Acima de tudo, um sonhador. Todas as vezes que fui feliz na vida, foi quando eu me permiti sonhar, delirar, inventar as coisas. Sonhar com um mundo melhor, com um país melhor... Imaginar como vai ser quando tudo for diferente, quando eu tiver conseguido realizar meus sonhos. Me imagino dando entrevista, explicando, contando como tudo aconteceu. O sonho, ele te empolga. Você começa a acreditar naquilo, te dá uma coragem, uma força. Agora, toda vez que eu tentei me adequar à realidade, eu fui extremamente infeliz, sabe. Você começa a pensar nas dificuldades, em tudo que pode dar errado... é a sabedoria dos medíocres. A segurança, o bom senso. Você não pode ousar, tentar fazer diferente. Quando você depende do reconhecimento alheio é uma merda, porque você não pode simplesmente existir, a sociedade é que tem que dizer que você merece existir e ser feliz! E é nisso aí que os medíocres dominam, porque eles são a maioria. Então, isso aqui virou o Império da Mediocridade. Bom é ser igual! Bom é ser ruim! É por isso que rapidamente o sujeito tem que ser capaz de desenvolver um certo cinismo pra poder sobreviver. O cinismo é como uma vacina. Na vacina, a pessoa é infectada por um vírus inócuo pra desenvolver a imunidade contra o vírus de verdade. O cinismo é assim: você fica meio acanalhado pra poder não adoecer no contato com a canalhice. O sujeito chega aos 30 anos e já é um amargurado, pelo simples fato de ser brasileiro. Porque ele vive numa realidade que é antibiótica, massacrante."

Trecho do diálogo do curta 'Nada a Declarar', 2003, de Gustavo Acioli.

domingo, março 21

Texto de 13 anos

Qual o problema de querer ser feliz? De cansar das coisas, querer mudar, querer parar algumas coias, continuar com outras, fazer o que gosta quando e como quer?
Isso é muito difícil. Mesmo. Ser espontâneo é muito dificil hoje em dia. Viver em sociedade é uma merda. Ter que agradar os outros, corresponder coisas, ter deveres e tarefas para com os outros. Tudo isso vai muito contrario a tudo que se relaciona a felicidade.
Porque felicidade é só. Felicidade é muito egoísta. Aquele papo de que é impossivel ser feliz sozinho só vale para grupos onde niguém esteja te impedindo de alcançar nada.
Relacionamentos comprometem as pessoas.Trabalho não enobreçe. Chamem-me de recluso vagabundo, mas é a pura-verdade.
E acima de tudo: não julguem. A felicidade encontra-se nos lugares mais incomuns...

quarta-feira, março 17

Bem passado


Bem passado, por favor, assim eu não percebo.

Quer uma mordidinha?

Relaxa a bisteca ai!

São inúmeras as piadas que eu poderia fazer com o tema de hoje; Antropofagia – canibalismo, meus caros.

Tive um dia inteiro na faculdade para discutir o tema e ver o que se passa com os nossos pesquisadores e principalmente os antropólogos. Pois por algum motivo – que eu já vou dar a minha opinião sobre -, os antropólogos são muuito chegados no canibalismo do homem.

Resumidamente; quando vocês se encontrarem com esse tema no mundo de hoje, vão encontrar os seguintes fatos:

Não se sabe ainda o que dizer.

Não era por questão de alimentação (ainda bem né, do jeito que vão as coisas no mundo de hoje...)

Pode ser questão territorial.

É por vingança. Vingança? É, chama-se vingança da memória basicamente. É como se um dia o seu tataravô roubasse algo do meu, e a partir de então nossas gerações estão se vingando comendo um a um, das tribos opostas.

Tribos? É. A antropofagia foi registrada até 1560, - depois nunca mais – e por tribos indígenas, na América do Sul e Andina. Na nossa querida América Pré-Colombiana.

E como assim vingança da memória? Há a questão de que com o tempo foi virando costume. Os rituais foram se aproximando mais da religião, da complexidade, da beleza e enfim da incorporação das virtudes do outro. Ou seja, por mais que você estivesse sendo preparado para ser fatiado, teria que ficar feliz por estar sendo escolhido para isso, afinal, ninguém coloca qualquer coisa na boca. – rsrs*. Sério. E quanto mais enfeites e bem elaborado estiverem, mais honra para você.

São quatro personagens envolvidos, codinomes por mim mesma; o homem “refeição”, o homem/tribo “famintos”, o homem “matador” com a espada de madeira, e o ultimo componente que não está presente fisicamente, a tribo do homem “refeição”.

No dia do sacrifício o homem “refeição” fica deitado em uma rede, preso por correntes de ferro, permanece cantando enaltecendo os seus grandes feitos e dizendo que o comerão como ele já fez com os antepassados daqueles. Quem irá sacrificá-lo convida pessoas para vir ao banquete, e todos o pintam e pintam-se. Levam-no à praça pública e o matam a porretadas. Depois retalha-se o corpo e cada um recebe a sua parte.


Se houver muitos erros de nexo perdoem-me, são 5:37am de quarta e ainda não consigo pensar muito nisso.

terça-feira, março 16

Say hello to my little friend!

"I always tell the truth. Even when I lie."

"You know what? Fuck you! How about that?"

"You don't got nothing to do with your life. Why don't you get a job? Work with lepers. Blind kids. Anything's gotta be better than
lying around all day waiting for me to fuck you."

"You wanna fuck with me? Okay. You wanna play rough? Okay. Say hello to my little friend!"

"In this country, you gotta make the money first. Then when you get the money, you get the power. Then when you get the power, then you get the women."

"Who put this thing together? Me, that's who! Who do I trust? Me!"

"You know what capitalism is? Getting fucked!"

"You wanna waste my time? Okay. I call my lawyer. He's the best lawyer in Miami. He's such a good lawyer, that by tomorrow morning, you gonna be working in Alaska. So dress warm."

"Here pelican, pelican, pelican..."

"You think you can take me? You need a fucking army if you gonna take me!"

"Orders? You giving me orders? Amigo, the only thing in this world that gives me orders is the balls. You got that? Balls."

"Come on, pelicans! Fly, fly away!"

"Would you kiss me if I wear the hat?"

Tony Montana - Scarface

domingo, março 14

Gambiarras de vovô II

Hoje mostrarei as pérolas do resto da casa. Já vou avisando: são muitas. Selecionei algumas, as mais representativas, e talvez sobre algumas para o próximo post.
A pergunta do dia é: Você gosta de Mutantes?
Esse é um dos personagens que achei na cozinha, o Bule Panela. Na verdade, nem sei se posso chamá-lo de bule “panela”, porque não me parece que o cabo tenha saído de uma panela e sim de uma cadeira, ou seja, parece-me que ele já foi o pé de uma CADEIRA. Sim, especulações. Mas como já vimos, tudo é possível (oi Eliana) na minha casa. O fato é que, meu avô gostou da idéia, e criou toda uma coleção de utensílios mutantes:
E o legal é que o cabo esquenta junto com o utensílio, né? Tipo, fácil de se usar. Não vô, foi mal, mas esses não deram certo.
A próxima, de verdade, eu não preciso nem comentar o quanto está precisando ir para o lixo:
Ele já martelou tanto, MAS TANTO essa coitada, que olha, estou pra dizer que ou esse material é de muita qualidade ou, sei lá, tem muita fé em Deus para continuar em uso.

Ahhhh, esse aqui é genial, sério. Eu uso muito. Acho que é o único que eu realmente uso, e se sumir, eu vou ficar triste (afinal, não se acha para comprar):
Isso aí é o seguinte.... Puts, difícil de explicar.Bom, em síntese, o que ele fez? Pegou algum cabo de alguma coisa (que nem no ápice da minha imaginação fértil eu consegui imaginar do quê) e implantou nesse cabo uma faca sem o cabo (eu sei, eu sei... mas não, ele não pegou uma faca inteira para facilitar). Provavelmente essa faca era de pão, pq ele a cortou pela metade, tirou o corte, lixou, pluft plaft zum e pronto. Nós usamos felizes e contentes para passar manteiga no pão. Comprar pronto é para fracos
Já essa, é outra coisa que não deu certo. E mais! Deu nos nervos de todos em casa.
O fato é que, um dia, ele ganhou uma porta. Ganhou. Uma. Porta. Daí a gente já pensa, né: Quem dá uma porta? Pois é, os mistérios continuam. Como se não bastasse, ele gostou da porta (que é muito bonita mesmo) e quis usar. Não importava onde, não importava como, não importava se era necessária uma porta naquele lugar ou não, a única coisa que importava é: yes, eu tenho uma porta e posso usá-la como eu bem entender. E foi o que ele fez, colocou uma porta em um lugar onde podia ter qualquer coisa, menos uma porta (Carlos Costa que não leia isso, quantas palavras PORTA!). O que eu estou querendo dizer é que era mais do que desnecessário uma porta ali, a porta dificultou exponencialmente a minha vida. Gente, para. Não sei se vocês perceberam, mas tem uma outra porta, ao lado da porta em questão.











Que aberta fica assim:

Quando a porta intrusa não existia, ficava uma fresta certinha para eu passar. Aliás, eu ando de mochila e mais cinqüenta coisas x que mudam a cada dia. Já era difícil. Hoje, é impossível, porque a porta intrusa aniquilou todas as minhas chances de passagem. Isso existe há uns seis meses, e eu ainda fico meio perdida quando chego em casa, pensando: qual caminho eu vou fazer? Angustiante.

Por falar em angustiante, saca só essa. Cresce, em frente à janela do meu quarto a Face do Medo. No começo, todos nós achamos que era uma simples plantinha, samambaia que fosse. Hoje ela ameaça engolir a minha casa:

Eu, de frente para isso todos os dias vejo que a cada dia ela está maior e mais perigosa. Ela tem sangue nos olhos. Vocês já estão avisados. Deixo aqui o meu temor e mais uma foto:


















O próximo é mais uma daquelas obras que marcam o estilo cara de pau e mão de vaca do meu avô:
Vocês podem perceber, logo de cara, várias irregularidades, ok. Mas uma coisa tem de ser destacada:
Um dia, o cordãozinho quebrou. O que ele fez? Foi em uma dessas lojas de macumba, comprou um cordãozinho de sei lá o quê (mais uma das coisas que eu não consigo imaginar) e amarrou MUITO PORCAMENTE no resto daquele que tinha quebrado. E o mais legal, é que ele fez isso em dois lustres, no acima, e nesse:




















E aí entra uma coisa que, pô, triste mas... Não deu certo. Não deu certo no sentido de que, não vingou mesmo
Hoje o interfone jaz desligado e completamente inútil na parede. Detalhe: Também foi presente de alguém. Meu vô deve ser muito gente fina, para ganhar presentes assim.
Também né, que idéia. Pra que interfone se a gente tem uma daquelas janelas gigantes em que se vê de dentro e não se vê de fora? Ham, como diria o Roberto Abutres: A tecnologia chegou para resolver os problemas que antes não tínhamos. (Eu me supero a cada parágrafo)

Por ter noção que esse post já está enorme, eu paro por aqui.(Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh)

Não gente, calma. Talvez (e só talvez) o próximo seja o terceiro e último post da série. (Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh)

Deixarei para a semana que vem, portanto: A garagem e o carro. (E eventualmente algo da casa, se for muito relevante)

P.S.: MEU PRIMO ACABA DE NASCER!! DEÊM AS BOAS-VINDAS AO DÉCIMO NETO DOS MEUS AVÓS (não esses do texto), MIGUEL!!!

quinta-feira, março 11

Nostalgia Fílmica

Passei a semana me lembrando de uma porrada de filmes que marcaram a minha infância.

Mamãe Nota 10 (1994)

Quem é que não se lembra desse clássico? Três irmãos, cansados da vida que levam graças à mãe chata, desejam que ela desapareça. Ao verem que seu desejo foi realizado, Elizabeth, Jeremy e Harry descobrem um mercado onde podem adquirir novas mães!

Esse filme me marcou pra valer. Para a minha surpresa, a maior parte dos meus amigos da faculdade nunca nem tinha ouvido falar dele!

Clique aqui para ver o trailer!



3 Ninjas Contra-Atacam (1994)

Outro clássico da década de 90. Os irmãos Rocky, Colt e Tum Tum enfrentam um trio de ladrões desajeitados e um exército de ninjas ao seguirem seu avô até o Japão. No filme, Rocky, o mais velho dos irmãos, se apaixona por Miyo, uma garota japonesa que é mestre em artes marciais.

Impossível nunca ter visto. Eu me lembro de brincar de 3 Ninjas com os meus amigos na escola... Eu era sempre o Colt.

Clique aqui para ver o trailer!




Jurassic Park (1993)

Adaptado do livro homônimo de Michael Crichton, o filme, vencedor de três Oscars, conta a história de um grupo de paleontólogos que são convidados pelo CEO de uma grande companhia de engenharia genética para inspecionar o Jurassic Park, um parque situado em uma ilha próxima da Costa Rica, onde dinossauros foram trazidos de volta à vida através da utilização de técnicas avançadas de engenharia genética e combinação de códigos genéticos.

Esse, sem dúvida alguma, foi um dos filmes que mais me marcou. Uma vez, minha mãe não quis mais alugar. Chorei tanto que as atendentes tiveram que ligar para o dono da locadora e ver se podiam vender o filme pra mim.

Clique aqui para ver o trailer!


O Corcel Negro (1979)

A história de um garoto e um cavalo que sobrevivem a um naufrágio e vão parar em uma ilha deserta. Lá, surge uma grande amizade entre os dois. Quando são resgatados, os dois, com a ajuda de um ex-treinador de cavalos, treinam para correr.

Eu adorava cavalos quando era pequeno, então esse filme era um dos meus preferidos!

Clique aqui para ver o trailer!




Trilogia Super-Homem (1978, 1980 e 1983)















Não preciso nem falar nada sobre as aventuras do homem de aço.

Apesar de serem cinco filmes (ainda tem Superman IV e Superman Returns), eu só me lembro bem dos três primeiros. O Super-Homem sempre foi e sempre vai ser o super-herói mais legal de todos!





Clique aqui para ver o trailer de Superman I!

Clique aqui para ver o trailer de Superman II!

Clique aqui para ver o trailer de Superman III!

Bateu saudade desses filmes também?
Corre na locadora!

quarta-feira, março 10

Café filosófico



Será que são fases ou estágios bem definidos? Disseram-me que responder esta pergunta seria a mesma coisa que conseguir saber se vamos do capital ao social, ou se pulamos direto ao social.

Encontrei-me sem conseguir ficar sozinha, sem conseguir me concentrar e deixar apenas por estar.

O estranho é que este sempre foi um dos meus maiores divertimentos; estar só, apreciar meus próprios devaneios, apaixonar-me pelo meu próprio futuro.

Agora parece que não estou conseguindo conviver comigo apenas. Os livros continuam fazendo seu papel; abrindo minha mente, e exatamente por isso não pude lê-los mais, sozinha. Fiquei muito próxima de mim mesma, não pude me concentrar. Eram só olhares de espera por companhia.

Parece que desta vez estou apaixonada pelo meu presente, e isso me atordoa como se eu não aguentasse me ver tão feliz. Será que é por isso que as pessoas preferem os outros que lamentam do que os muito felizes? Será que é mais fácil se ver com algum problema do que quando estamos com a ausência deles?

É quase que bizarro chegar ao ponto de que a única coisa no mundo que me mata de tédio sou eu mesma, quando tudo me basta e é tão suficiente – mente apaixonante.

O cúmulo de não conseguir conviver consigo mesmo é olhar para baixo em direção a si e esperar desesperadamente ver um rosto conhecido.

terça-feira, março 9

I wanna witness some blue blood bleed red

Apesar da chinelada no Fat Mike, um show que dispensa comentários.













E uma das músicas mais tristes que eu já ouvi; fica pior ainda quando é verdade.



Prometo parar com a vibe NOFX.

PS: O vídeo não diminui mais que isso, peço desculpas.

segunda-feira, março 8

Gambiarras de vovô I

Começa agora uma série no mínimo curiosa.
Resolvi fazê-la porque comecei, ao longo das semanas em que me dediquei a prestar atenção no assunto, a achar muito material, o que sem dúvida me motivou tanto, que a idéia de um post, logo virou de uma série de posts, vejamos se dá certo.O fato é que, quem conhece meu avô, sabe. É difícil. É OSSO. Ele reaproveita tudo, nunca fica sem nada para fazer e nada novo entra em casa (até entra, mas é escondido dele)

E então eu achei uma coisa, que me chamou muito a atenção. Essas coisas, aqui em casa sempre existiram, mas a gente sempre ignorava, afinal, não valia a pena se dar conta delas conscientemente, mas essa não dava para passar desapercebido:
Ok, admito, essa descarga nunca foi lá muito normal (normal, leia: Como seria se visse da loja), mas de repente apareceu um elástico e uma espuminha no lugar que aperta?? Tentei entender: Ah, ele machucava a mão na hora de apertar, mas...NOT. Percebam que já há um parafuso na placa de metal, sim, porque aquela placa de metal nem sempre existiu, e mais: ela nem pertence à caixinha, ela é de outra marca de outra caixinha. Mas tudo bem, quer colocar a espuma para não machucar a mão? Va bene, mas e o elástico? Mistérios.
Eu tenho uma teoria: houve um tempo em que, no lugar que apertava não tinha nada. Nem uma placa de metal, nem uma espuminha, nada. Só um parafuso grande, que machucava. Ele deve ter passado tanto tempo machucando o dedão na hora de apertar a descarga que agora ele quer todo o conforto possível. Estou aberta a novas hipóteses.

E foi nesse meu role pelo banheiro que eu achei. Achei a coisa mais....Mais...+...Cara de pau que alguém conseguiria fazer. Essa não foi criatividade ou trauma. Essa foi mão de vaquisse de gastar 5 reais em uma saboneteira nova:
Sim, ele me fez o favor de colocar uma massa corrida (sei lá) em uma saboneteira de certa forma “cromada”, achando que só pq tudo é cinza, ninguém ia perceber. Detalhe: isso dos dois lados.

Falando em saboneteiras, quem nunca usou um suporte para saboneteiras no Box do banheiro? Agora dúvido que alguém tenha feito com as próprias mãos:
Não, e se liga, a própria saboneteira já tá pedindo arrego, uma coisa multicor assim. Eu que não toco nisso.

Numa dessas entra uma das coisas mais curiosas que existe no meu banheiro. Na realidade, sempre existiu. Mas o da vez é um tanto quanto fashion, ousado...Ah! É tendência. Uns dizem que serve para empurrar os papeis higiênicos do lixo, quando esta transbordando mas ainda não está cheio. Mas eu sempre achei (não que eu já tenha usado para esse fim, mesmo pq eu nunca usei) que serve para empurrar a merda quando ela não vai, prontofalei. Eis: o Pau.
Só que, sério. Ele sempre foi um simples pau. Tinha épocas em que parecia uma bengala, em outras, o mais discreto o possível e principalmente: nunca teve um ganchinho segurando.












Ah, essas idéias de praticidade do meu avô.
Como eu estava dizendo, ele sempre existiu, mas nunca foi feito de vara de pescar e uma bola roxa que sinceramente, é outro mistério.
Cansou? Que pena, pq está longe, muito longe de acabar. Lembre-se, ainda estamos apenas no banheiro.

E foi ainda no banheiro que eu comecei a simpatizar com as intenções do meu avô. A linha de raciocínio dele gira sempre em torno da organização, praticidade e criatividade. Além da economia, é claro.
Vejam o porquê da minha conclusão sobre a parte da organização.

O objeto em questão é esse:
Um dos vários porta-escova e pasta existente na minha pia. Aparentemente normal, não fosse por dois discretos parafusinhos na parte inferior. O que é aquilo? Fui investigar, e percebi que, não bastava essa separação:







Tinha que ter essa:
Afinal elas não podem ficar de jeito nenhum juntas! Seria muito desorganizado.







Ufa! Agora sim.
Esse é outro objeto que eu não toco muito.








Chegamos agora ao último item dessa semana. Não só por ser o último do banheiro, mas (não desmerecendo os outros) ganha em todos os quesitos: desde criatividade até pão durisse, passando por falta de vergonha na cara e até mesmo, capricho e esmero.
Estou falando dessa joça aqui:
Dez reais para quem adivinhar para que serve!
Mentira, tá muito fácil.
É isso mesmo que você pensou. Coçar as costas. Minha avó me contou que um dia ele estava com uma coceira insuportável nas costas e ela comentou: Você em que comprar um negocinho que tem no mercado, especialmente pra isso.
Na cabeça dele: Comprar pra que, se eu posso fazer um? Do que eu preciso? Claro! Um escovão de roupas!
E foi nesse item que eu comecei a achar meu vô um gênio, sem ironias. Aqui está, portando, a obra prima. Vejam que ele até decorou o cabo com um estilo único e inovador.

Próxima semana: Cozinha e resto da casa.

Boa semana, pessuar.

segunda-feira, março 1

So long and thanks for all the shoes.













Eu estava mais ou menos por ali, essa foto é de '06 no Credicard Hall, NOFX.
Pra quem não sabe, NOFX é uma banda americana de punk rock formada por Fat Mike, Eric Melvin, El Hefe e Erik Sandin. O som deles vai de elementos de skate punk, ska punk e hardcore punk, abordando em suas músicas sociedade, política, racismo, a indústria da música e religião, com doses bem humorísticas.
Quinta agora (04/03) tem show, e eu nunca fico tão empolgado com uma coisa senão com show desses caras, que é assim, uma experiência única.



Ah, algo curioso nos agradecimentos de seus álbuns:
"Não agradecemos a: MTV - pare de nos tocar / Grandes Gravadoras - parem de nos encher / Rádios Comerciais - parem de tocar nossas músicas. Nós vivemos bem por todos esses anos, portanto nos deixem em paz. Agradecemos aos otários que nos deram de graça whiskey, casacos, bonés e airwalks. Obrigado, trocamos tudo isso por crack".

Incrível que mesmo assim, atingiram 3.5 milhões de álbuns vendidos no mundo inteiro, se tornando uma das bandas independentes mais bem sucedida de todos os tempos.