domingo, março 14

Gambiarras de vovô II

Hoje mostrarei as pérolas do resto da casa. Já vou avisando: são muitas. Selecionei algumas, as mais representativas, e talvez sobre algumas para o próximo post.
A pergunta do dia é: Você gosta de Mutantes?
Esse é um dos personagens que achei na cozinha, o Bule Panela. Na verdade, nem sei se posso chamá-lo de bule “panela”, porque não me parece que o cabo tenha saído de uma panela e sim de uma cadeira, ou seja, parece-me que ele já foi o pé de uma CADEIRA. Sim, especulações. Mas como já vimos, tudo é possível (oi Eliana) na minha casa. O fato é que, meu avô gostou da idéia, e criou toda uma coleção de utensílios mutantes:
E o legal é que o cabo esquenta junto com o utensílio, né? Tipo, fácil de se usar. Não vô, foi mal, mas esses não deram certo.
A próxima, de verdade, eu não preciso nem comentar o quanto está precisando ir para o lixo:
Ele já martelou tanto, MAS TANTO essa coitada, que olha, estou pra dizer que ou esse material é de muita qualidade ou, sei lá, tem muita fé em Deus para continuar em uso.

Ahhhh, esse aqui é genial, sério. Eu uso muito. Acho que é o único que eu realmente uso, e se sumir, eu vou ficar triste (afinal, não se acha para comprar):
Isso aí é o seguinte.... Puts, difícil de explicar.Bom, em síntese, o que ele fez? Pegou algum cabo de alguma coisa (que nem no ápice da minha imaginação fértil eu consegui imaginar do quê) e implantou nesse cabo uma faca sem o cabo (eu sei, eu sei... mas não, ele não pegou uma faca inteira para facilitar). Provavelmente essa faca era de pão, pq ele a cortou pela metade, tirou o corte, lixou, pluft plaft zum e pronto. Nós usamos felizes e contentes para passar manteiga no pão. Comprar pronto é para fracos
Já essa, é outra coisa que não deu certo. E mais! Deu nos nervos de todos em casa.
O fato é que, um dia, ele ganhou uma porta. Ganhou. Uma. Porta. Daí a gente já pensa, né: Quem dá uma porta? Pois é, os mistérios continuam. Como se não bastasse, ele gostou da porta (que é muito bonita mesmo) e quis usar. Não importava onde, não importava como, não importava se era necessária uma porta naquele lugar ou não, a única coisa que importava é: yes, eu tenho uma porta e posso usá-la como eu bem entender. E foi o que ele fez, colocou uma porta em um lugar onde podia ter qualquer coisa, menos uma porta (Carlos Costa que não leia isso, quantas palavras PORTA!). O que eu estou querendo dizer é que era mais do que desnecessário uma porta ali, a porta dificultou exponencialmente a minha vida. Gente, para. Não sei se vocês perceberam, mas tem uma outra porta, ao lado da porta em questão.











Que aberta fica assim:

Quando a porta intrusa não existia, ficava uma fresta certinha para eu passar. Aliás, eu ando de mochila e mais cinqüenta coisas x que mudam a cada dia. Já era difícil. Hoje, é impossível, porque a porta intrusa aniquilou todas as minhas chances de passagem. Isso existe há uns seis meses, e eu ainda fico meio perdida quando chego em casa, pensando: qual caminho eu vou fazer? Angustiante.

Por falar em angustiante, saca só essa. Cresce, em frente à janela do meu quarto a Face do Medo. No começo, todos nós achamos que era uma simples plantinha, samambaia que fosse. Hoje ela ameaça engolir a minha casa:

Eu, de frente para isso todos os dias vejo que a cada dia ela está maior e mais perigosa. Ela tem sangue nos olhos. Vocês já estão avisados. Deixo aqui o meu temor e mais uma foto:


















O próximo é mais uma daquelas obras que marcam o estilo cara de pau e mão de vaca do meu avô:
Vocês podem perceber, logo de cara, várias irregularidades, ok. Mas uma coisa tem de ser destacada:
Um dia, o cordãozinho quebrou. O que ele fez? Foi em uma dessas lojas de macumba, comprou um cordãozinho de sei lá o quê (mais uma das coisas que eu não consigo imaginar) e amarrou MUITO PORCAMENTE no resto daquele que tinha quebrado. E o mais legal, é que ele fez isso em dois lustres, no acima, e nesse:




















E aí entra uma coisa que, pô, triste mas... Não deu certo. Não deu certo no sentido de que, não vingou mesmo
Hoje o interfone jaz desligado e completamente inútil na parede. Detalhe: Também foi presente de alguém. Meu vô deve ser muito gente fina, para ganhar presentes assim.
Também né, que idéia. Pra que interfone se a gente tem uma daquelas janelas gigantes em que se vê de dentro e não se vê de fora? Ham, como diria o Roberto Abutres: A tecnologia chegou para resolver os problemas que antes não tínhamos. (Eu me supero a cada parágrafo)

Por ter noção que esse post já está enorme, eu paro por aqui.(Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh)

Não gente, calma. Talvez (e só talvez) o próximo seja o terceiro e último post da série. (Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh)

Deixarei para a semana que vem, portanto: A garagem e o carro. (E eventualmente algo da casa, se for muito relevante)

P.S.: MEU PRIMO ACABA DE NASCER!! DEÊM AS BOAS-VINDAS AO DÉCIMO NETO DOS MEUS AVÓS (não esses do texto), MIGUEL!!!

3 comentários:

  1. Ahh quero comentar! (beleza estou no lugar certo)
    Quanto a faquinha, é verdade. A Nath gosta dela muito mesmooo, ao ponto de quando vou tomar café lá, só ela usa a faca e eu uma colher ou alguma de serra.

    Já a porta, eu acompanhei o processo de não ter a porta, agora tem a porta, e de vamos pela garagem pegar a escada, passar pelo piso que escorrega só par não ir pela cozinha.
    Atrapalha mesmo.

    E o prêmio Pulitzer vai para Nathália Blanco!

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. AHHHHHH!!!!

    Hahahahahaha!!

    A-do-ro a Nath escrevendo... E seu vô, meu Deus, seu vô... Quero conhecê-lo...

    E tô doido prá ver o final da trilogia, tá tudo meio suspense, comédia, drama, aventura e ação...

    AVANTE!

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