sexta-feira, maio 28

Assim caminha a humanidade...

... com passos de formiga e sem vontade (vou ficar com essa música na cabeça pra sempre agora)

Não escrevi antes porque estive trabalhando e não consegui. Como isto está uma zona e o Fê não vai postar hoje; aqui estou.

Eu ia escrever algo diferente disto, mas ao ver o post do Sandro, decidi-me dividir outra coisa.

Decidi dividir um pensamento louco meu.

Uma vez quando estava lendo um livro do Jostein Gaarder, - não me lembro qual era, mas arrisco-me com “Pássaro Raro” -, ele lançou uma idéia logo de início que me soou surreal.
A idéia era a seguinte; o homem havia conseguido a viagem no tempo. Mas havia conseguido, principalmente, dobrar o tempo quantas vezes quisesse, em qualquer direção, de qualquer forma, logo você poderia escolher coordenadas e saber de qualquer coisa.
Por exemplo, alguém digita uma data e um lugar e automaticamente assistirá o que aconteceu ali. Como se houvessem câmeras de todos os ângulos possíveis, em todos os lugares, todo o tempo. E isto no livro tornou-se tão real, que ele lançou uma TV com esta abordagem, e a partir de então começaram os programas, pacotes, e shows.

Por exemplo; você podia assinar o pacote Vida de Sócrates; duração 7300hs ou 20h por dia durante 365 dias. Ou Garotas Nuas no Chuveiro no ano de 2007, São Francisco – EUA, em 720hs. Ou Decisões tomadas no Salão Oval da Casa Branca em 6500hs. Bom, o tanto que sua imaginação permitir.

Essa idéia é tão absurda, e tão inalcançável na minha mente que do jeito que as coisas estão indo, eu acredito que um dia isto possa acontecer. Que percamos toda, sem exceção, intimidade que hoje temos. Qualquer coisa que façamos hoje, achando que mais ninguém vê, ou que você presenteia uma outra pessoa, com aquele momento de intimidade, um dia será deturpada e colocado em um pacote como; Declarações de amor parte 54.


Estou correndíssima com algumas crônicas por isso de não estender meu raciocínio. Pensem no que quiserem, mas saibam que eu digo esses poucos parágrafos com um pouco de revolta. Outra, comprem o livro; é bom. Maas não comprem por causa desse tema, porque ele dura poucas páginas.

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