sábado, janeiro 30

C.A.




Estou com um vício que deve ser algum tipo de doença psicológica séria, mas que ninguém diagnosticou ainda, mas, corajoso que sou, irei abrir meus problemas para vocês a fim de discuti-los mais a fundo:

Eu sou viciado em procurar cursos e bolsas de estudo na Internet.

Acreditem em mim, tem piorado muito nos últimos tempos. Eu passo, horas - repito - horas, em frente ao computador, fazendo altas contas e tabelas para ver qual curso é mais suitable* para mim, que tem os melhores preços, ou nos dias que eu posso fazer(que diga-se de passagem, são quase nulos), ou ainda mandando e-mail desesperados para inúmeras faculdades implorando por uma bolsa(que mesmo adquirida, eu não teria tempo de fazer).

Sim meus queridos, pois por algum motivo bizarro eu acredito que consigo fazer 2 faculdades, um curso profissionalizante, teatro, Alemão e ainda trabalhar.A-há, mentira! Eu não consigo! Mas eu geralmente esqueço desse fato e mergulho num mundo de cursos de filosofia, história do teatro, ciências sociais, yogha, cinema, pintura a óleo, dança contemporânea e afins. Tudo isso para...nada, pois afinal, sempre tem algo que me impede de fazê-los.

Mas é um vicío, e eu não consigo escapar. Sempre que chego em casa corro para os e-mails para ver se alguma faculdade me respondeu com algo que não seja: "Menino, para de perder a noção! A gente quer é grana...acho que só você não sacou isso ainda..." Mas tudo isso in a polite way, of course.*

Ah, mas está sendo muito dificil contornar esse vício. Conto com o apoio e suporte de todos vocês.


Pronto, falei.


By the way, assistam Brüno, o filme novo do Sacha Baron Cohen(para quem não sabe, o Borat).

Tá, já sei: Borat?BORAT? Aquele filme ridículo? Apelativo? Eu não aguentei 15 minutos daquele filme...

Eu sei, eu também não inicialmente, mas quando eu desocbri que o cara é mestre em História e fez sua teses sobre as raízes do preconceito no mundo contemporâneo, o filme ganhou nova cara.

Sim, pois a partir daí percebe-se do que se trata o filme e como o ator - inteligentíssimo - contorna as situações a fim de comprovar sua tese visualmente. Bruno segue a mesma linha(mais apelativo, na verdade) mas é uma comédia com proposta, e acima de tudo, é um filme onde rimos da nossa própria desgraça, de onde o ser humano chega e como ele ultrapassa limites impensáveis(vide a cena onde Paula Abdul é convidada a sentar-se em cima de um mexicano de quatro em posição de cadeira e aceita sem hesitar, como se fosse a coisa mais normal do mundo sentar em cima de uma pessoa...).

Vejam, e depois, porque não, assistam AVATAR pela 19ª vez e contribuam com a bilheteria mundial do filme.
*Desculpem-me, mas estou virando a Vânia de Inglês. Sério, escrevi essas palavras sem perceber. Deixei-as para vocês verem o estado em que me encontro...

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